1. “Jean de Léry, em seu livro Viagem à terra do Brasil, fala do estranhamento que os tupinambás tinham com relação ao interesse dos europeus pelo pau-brasil: “Uma vez um velho perguntoume:
Por que vindes vós outros, mairs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir (...). Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? – Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar, e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados.”
In: LÉRY, Jean de. Viagem à terra do Brasil. Belo Horizonte, Ed. Itatiaia, São Paulo, Ed. USP, 1980, p. 168-9.
Com base no seu conhecimento da história das primeiras décadas da colonização do Brasil, coloque V, se for verdadeiro ou F se for falso:
( ) Alguns Estados europeus não reconheciam o direito de Portugal sobre a “nova terra” e, dessa forma, empreendiam incursões a fim de disputar a posse das riquezas naturais nela existentes.
( ) O pau-brasil, árvore então encontrada em abundância na Floresta Atlântica, era o principal produto brasileiro comercializado na Europa, onde o utilizavam como
matéria-prima nas manufaturas têxteis.
( ) Na exploração econômica do pau-brasil, o escambo representou a principal forma de relações comerciais entre europeus e indígenas da América Portuguesa.
( ) A exploração do pau-brasil só se tornou economicamente rentável para os portugueses com a introdução da mão-de-obra escrava africana.
( ) Tanto franceses como portugueses aproveitavam-se das desavenças entre grupos tribais para a obtenção de homens para o trabalho e para a guerra.
( ) A presença de Jean de Léry em solo brasileiro está associada ao episódio da criação da França Austral, momento em que aquela potência expandiu os seus domínios até o extremo sul do continente americano.
2. A produção de açúcar, desenvolvida no Nordeste brasileiro a partir do século XVI,
a) priorizou o uso de mão-de-obra indígena, graças ao domínio da técnica de cultivo;
b) promoveu a organização de uma sociedade aristocrática, patriarcal e escravista;
c) foi financiada por capitais da Coroa e da burguesia lusitana;
d) gerou uma economia monocultora e voltada para o mercado interno;
e) realizou-se em latifúndios, favorecendo o povoamento do sertão.
3. A respeito da economia e da sociedade no Brasil Colônia, é correto afirmar que:
a) no nordeste, a atividade pecuária ficou vinculada ao engenho, utilizando trabalho escravo negro e pouco contribuindo para a colonização do sertão;
b) na região das Minas, o surgimento de irmandades ou confrarias, que em geral se organizavam de acordo com linhas raciais definidas, estimulou a arte sacra barroca;
c) com o desenvolvimento da economia açucareira, as relações sociais foram adquirindo caráter aberto, favorecendo a mobilidade social de mestiços e homens brancos pobres;
d) as missões religiosas formadas pelos jesuítas visavam, através da catequese, preparar os indígenas para viverem integrados à sociedade dos brancos como mão-de-obra escrava.
4. Eram direitos dos donatários:
a) fundar vilas, conceder sesmarias e cobrar impostos;
b) a redízima, a vintena e a transferência da capitania para outro donatário;
c) fundar vilas, a redízima e a transferência da capitania para outro donatário;
d) a redízima, a cobrança de impostos e a venda da capitania para qualquer outro nobre;
e) fundar vilas, a vintena e a venda da capitania para qualquer outro nobre.
5. A economia colonial brasileira
a) possibilitou a comercialização direta dos produtos coloniais brasileiros com vários reinos europeus e vice-reinos coloniais americanos.
b) foi a base para a formação e o desenvolvimento da Companhia das Índias Ocidentais, com sede em amsterdã.
c) estimulou a produção de açúcar de cana na Europa.
d) tem, com a produção do tabaco e a exportação das ervas do sertão, os maiores lucros do período.
e) enquadrava-se nos interesses comerciais europeus que geraram a colonização.
6. O “ministério das capacidades” foi nomeado por:
a) D. Pedro I b) Padre Feijó c) Araújo Lima
d) Pedro II e) Evaristo da Veiga
7. .Os movimentos nativistas mais embasados filosoficamente pelas idéias iluministas foram:
a) Revolta Beckman e Guerra dos Mascates
b) Guerra dos Emboabas e Revolta de Felipe dos Santos
c) Revolta Beckman e Inconfidência Mineira
d) Revolta de Felipe dos Santos e Revolução dos Alfaiates
e) Inconfidência Mineira e Revolução dos Alfaiates
.
8. A Guerra Guaranítica é um episódio da História do Brasil referente a conquista e colonização do:
a) Maranhão b) Mato Grosso c) Sul do Brasil
d) Ceará e) Pará
9. Examinando a transmigração da Família Real para o Brasil pode mos concluir que:
I – Foi um ato voluntário e isolado de Portugal, sem vinculação com o contexto político europeu:
II – No campo econômico provocou profundas mudanças no Brasil.
III – Abriu caminho para soberania nacional.
IV – A posição comercial inglesa foi mais favorecida que a dos portugueses.
Com base na análise, assinale a alternativa correta.
a) Somente II, III e IV estão corretas.
b) Somente II e IV estão corretas.
c) Somente III e IV estão corretas.
d) Somente I, II e III estão corretas.
e) Todas estão corretas.
10. A Missão Saraiva é um fato ligado a nossa política externa como o (a):
a) Vaticano b) Uruguai c) Inglaterra d) Argentina e) Peru
11. A política de Rui Barbosa, conhecida como "Encilhamento” , favoreceu:
a) o desenvolvimento das artes em geral;
b) a educação escolar básica
c) a primeira crise econômica do governo republicano
d) a aprimoramento das relações da Igreja com o Estado;
e) o estabelecimento do governo provisório.
12. O primeiro presidente civil da República foi:
a)Hermes da fonseca b)Deodoro da Fonseca
c)Floriano Peixoto d)Prudente de Morais
e)Campos Sales
13. A modernização, da cidade do Rio de Janeiro pelo prefeito Pereira Passos e a tentativa do higienista Osvaldo Cruz de erradicar a febre amarela e a varíola das terras cariocas são fatos ocorridos no governo de:
a)Afonso Pena b)Epitácio Pessoa
c)Venceslau Brás d)Rodrigues Alves
e)Deodoro da Fonseca
14. Proclamada a República do Brasil, formou-se um governo provisório sob a chefia de Deodoro da Fonseca. São episódios desse governo:
a)Convênio de Taubaté e Funding Loan
b) Grande naturalização e a Revolta da Chibata
c) Revolta de Canudos e a Campanha Civilista
d)Revolta da Chibata e a Revolução Federalista
e)Grande naturalização e o Encilhamento
15. "Façamos a Revolução antes que o povo a faça", foi uma afirmação, nos convulsionados dias de 1930, proferidas por um dos chefes da Aliança Liberal:
a)Antônio Carlos de Andrada
b) Virgílio de Melo e Franco
c) João Neves Fontoura
d) Júlio Prestes
e)Washington Luís
16. O episódio conhecido com “Os 18 do Forte” marcou:
a) começo da Revolução de 1824
b) formação da Coluna Prestes
c) Rendição de Canudos
d) Derrubada da República Velha
e) Primeira revolta ligada ao movimento tenentista
17. A chamada Política dos Governadores, instituída a partir do governo de Campos Salles, caracterizava-se por:
a) permitir que a escolha do Presidente da República fosse resultado de um consenso entre os governadores;
b) tornar os governadores um mero instrumento do poder do Presidente da República;
c) fortalecer os governadores como o principal instrumento para garantir a estabilidade política entre as oligarquias regionais;
d) tornar os governadores representantes de um federalismo liberal e democrático;
e) promover, através dos governadores, a desarticulação das oligarquias locais.
18. A Revolução Federalista no Rio Grande do Sul e o levante de Canudos foram dois graves problemas com que se defrontou o governo de:
a) Floriano Peixoto b) Campos Salles
c) Prudente de Morais d)Hermes da Fonseca
e)Rodrigues Alves.
19. O início da política de valorização do café surge no governo de Rodrigues Alves, durante:
a) a Conferência de Itu b) o Funding Loan
c)o Convênio de Taubaté d) o Encilhamento
e)a política das Salvações
20. A Primeira Guerra mundial pode ser considerada fator de aceleração do processo econômico brasileiro porque:
a) dificultou as importações, originando a “ indústria de substituições”;
b) desenvolveu no Brasil uma indústria bélica para abastecer os aliados;
c) desenvolveu no Brasil uma indústria de base, com intuito de fornecer máquinas para os países aliados; aumentou as relações comerciais com os países do eixo;
d) provocou o desenvolvimento agropecuário no Nordeste para abastecer os Aliados.
21. A política externa da Primeira República, entre 1889 e 1930, é dominada em sua maior parte pela ação do Barão do Rio Branco. A ela encontra-se ligado o “Tratado de Petropólis” , de 1903, garantindo-nos a posse do Acre e a exploração econômica do seguinte produto:
a) juta b) petróleo c)borracha
d)madeira e)papel
22. A maior parte dos litígios fronteiriços do Brasil, durante a República Velha foi resolvida através:
a) da luta armada b) da compra do território contestado
c) do arbitramento d)do plebiscito na área em litígio
e) por determinação da ONU
23. A solução para o problema que surgiu entre a Argentina e Brasil sobre a posse da região de Palmas ( oeste de Santa Catarina), no início deste século, foi feita por:
a)ação militar do executivo brasileiro que venceu as forças argentinas;
b)arbitramento do presidente norte-americano Grover Cleveland que deu ganho de causa ao Brasil;
c)trocas territoriais decididas por diplomatas de ambos os países;
d) divisão da área entre as duas nações, decidida pelo árbitro suíço Walter Hauser;
e)pagamento de indenização do governo brasileiro ao argentino após negociações diplomáticas.
24. A Aliança Liberal” defendendo o lema “ Representação e Justiça”, apresentou na campanha pela sucessão presidencial a chapa formada por:
a) Nilo Peçanha – J. Seabra
b) Hermes da Fonseca – Venceslau Brás
c) Afonso Pena – Nilo Peçanha
d) Washington Luís – Melo Viana
e) Getúlio Vargas – João Pessoa
25. Sobre a Constituição de 1937, outorgada por Getúlio Vargas, que, através dela, institui o Estado Nacional, podemos afirmar que:
a) separou o Estado da Igreja
b) Aboliu o cargo de Vice Presidente da República
c) Permitiu o voto das mulheres
d) Estabeleceu o voto secreto
e) Denominou-se constituição da mandioca
26. A implantação do estado Novo no Brasil significa:
a)proscrição do Partido Comunista
b) a consolidação do Integralismo
c)a vinculação da política externa brasileira ao eixo Roma-Berlim
d)uma vitória pessoal do presidente Getúlio Vargas
e)a extinção do federalismo republicano.
27. Entre as iniciativas de Getúlio Vargas em 1930, destaca-se a criação do:
a) Programa de Integração Social
b) Departamento Nacional de Telecomunicações
c) Ministério da Indústria, Comércio e Trabalho
d) Instituto Nacional de Previdência Social
e) Partido Trabalhista Brasileiro
28. De um ponto de vista externo, a queda de Vargas em 1945 está vinculada:
a)à queda dos regimes totalitários fascistas no fim da Segunda Guerra Mundial;
b)às pressões dos Estados Unidos da América, interessados em governos democráticos em todo o continente;
c)ao apoio dado pela Forças Armadas dos EUA aos militares brasileiros, responsáveis pela queda do ditador gaúcho;
d)à perda de prestígio internacional, já que o ditador apoiava os regimes totalitários da Itália e da Alemanha;
e)às ligações econômicas, políticas e ideológicas entre o governo brasileiro e as potências do eixo.
29. O “Manifesto dos Mineiros” (1943), que contou com a assinatura de Milton Campos, Pedro Aleixo e Magalhães Pinto, entre outros foi uma:
a)manifestação contrária ao esquerdismo na política brasileira;
b)posição assumida pelo empresariado contra o imperialismo norte americano;
c)denúncia contra a influência da Ação Integralista Brasileira;
d)demonstração de apoio ao governo de Getúlio Vargas;
e)definição de políticos liberais em relação ao Estado Novo;
30. A criação da Petrobrás, monopolizando a prospecção e a refinação de petróleo no Brasil, ocorreu no governo de:
a)Juscelino b)João Goulart c)Dutra
d)Getúlio Vargas e)Castelo Branco
31. Dentre as metas prioritárias contidas no plano de governo de Juscelino Kubitchek, podemos citar:
a)a integração da indústria básica e a política externa independente;
b)a indústria nuclear, à construção naval e a colonização do Oeste;
c)a indústria básica, a educação e a liderança brasileira no Terceiro Mundo;
d)a construção de Brasília, a indústria Bélica e a integração nacional;
e)energia, indústria básica e transportes.
32. O cargo de Presidente do Conselho de Ministros no regime parlamentarista instalado no Brasil em 1961 foi primeiramente exercido por:
a) Raul Pila b)Tancredo Neves c)Moura Andrade
d)Delfim Neto e)Santiago Dantas
33. Ao iniciar a execução do Plano Trienal, plano de combate a inflação e de promoção do desenvolvimento econômico do Brasil, João Goulart tinha á frente do Ministério do Planejamento e Coordenação Econômica:
a)Darci Ribeiro b)Delfim Neto
C)Celso Furtado d)Roberto Campos e) Santiago Campos
34. O Banco Nacional da Habitação e o Banco Central são criações do governo de:
a)João Goulart b)Médici c)Castelo Branco
d)Getúlio Vargas e)Geisel
35. A partir de 1964 é meta governamental um amplo desenvolvimento no campo econômico. Para que esse objetivo seja alcançado foram feitos sucessivos planejamentos. O que esteve em execução no governo Médici foi:
a)Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG)
b)Plano Salte
c)Plano Cohen
d)I Plano Nacional de Desenvolvimento(IPND)
e) Plano Qüinqüenal
36. O governo de Médici destacou-se pelas seguintes realizações:
a)instalações das hidrelétricas de Furnas e Itaipú;
b) criação da Sudam e da Sudene;
c) Criação do PIS e do PRORURAL
d)construção das rodovias Transamazônica e Belém-e)Brasília implantação da indústria naval e desenvolvimento da energia nuclear.
37. Durante o governo de Dutra (1946-1951) são verdadeiras as afirmativas referentes à política externa brasileira, exceto:
a) o alinhamento do Brasil com os EUA para a defesa do continente e na luta contra o comunismo;
b)a assinatura do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR);
c) a assinatura da Carta de Bogotá, da qual resultou a Organização
dos Estados Americanos (OEA);
d) o rompimento das relações com a URSS;
e)política externa independente, visando assumir a liderança entre os países do Terceiro Mundo, sobretudo na América Latina.
38. Durante o governo do Presidente Jânio Quadros forma alteradas as diretrizes da política externa. Essas alterações ficaram conhecidas como:
a)política externa independente, com aproximação comercial e cultural dos países africanos, especialmente os de língua portuguesa;
b)política externa independente, com aproximação cultural e econômica dos países da Europa Central e Ocidental;
c)política externa independente, com aproximação comercial e industrial, dos países comunistas;
d) política externa dependente, com definição do pragamatismo econômico sob a direção norte-americana
e) política externa dependente, com aproximação comercial e cultural dos países latino-americanos.
39. A abertura de relações diplomáticas com a República Popular da China favorecendo o escoamento de produtos brasileiros para este amplo mercado, assim como a assinatura do Acordo Nuclear Brasil- Alemanha são realizações do governo;
a)Castelo Branco b)Costa e Silva
c)Médici d)ErnestoGeisel e)Figueiredo
40. Os reis de Portugal D. João I e D. Sebastião pertenceram, respectivamente, às dinastias de:
(A) Borgonha e Avis (B) Avis e Bragança
(E) Borgonha e Bragança
(C) Bragança e Avis (D) Avis e Avis
41. Sobre a expansão marítima portuguesa podemos concluir que:
I - Foi iniciada com a conquista de Ceuta.
II - Visava fundar colônias de povoamento nas costas africanas.
III - O objetivo final seria fundar feitorias em Calicute e expandir a fé cristã.
IV- Ficou conhecida como ciclo oriental.
Com base na avaliação das afirmativas apresentadas, assinale a alternativa correta:
(A) Todas as afirmativas são verdadeiras
(B) São verdadeiras as afirmativas I, II e III
(C) São verdadeiras as afirmativas I, II e IV
(D) São verdadeiras as afirmativas I, III e IV
(E) São verdadeiras as afirmativas II, III e IV
42. O principal argumento que defende a tese da intencional idade do Descobrimento do Brasil é:
(A) a implantação da Política do Segredo, por parte de Portugal
(B) a interpretação histórica da carta de Pero Vaz de Caminha
(C) a presença de espanhóis no litoral brasileiro, em 1499
(D) a experiência náutica dos comandantes da esquadra de Cabral
(E) a modificação da Bula Inter-Coetera para Tratado de Tordesilhas
43. O principal motivo que levou Portugal a implantar o sistema de Capitanias Hereditárias no Brasil foi:
(A) carência de recursos financeiros
(B) distribuir terras ao excedente populacional português
(C) atender às exigências da burguesia mercantil
(D) centralizar a administração colonial
(E) ocupar rapidamente todo o litoral e o interior do Brasil
44. A respeito dos grupos indígenas no Brasil podemos afirmar que:
(A) praticavam o suicídio coletivo e foram catequizados nas Missões do litoral
(B) organizavam-se em tribos e eram monogâmicos
(C) foram empregados na criação do gado e eram politeístas
(D) adaptaram-se ao trabalho na lavoura e eram nômades
(E) miscigenaram com o homem branco gerando o cafuzo e o grupo tupi era o que habitava a maior parte do nosso litoral
45. Quanto ao tráfico negreiro podemos concluir:
I - Foi incentivado pela Coroa portuguesa que recebia 10% do lucro
III - A aguardente, o tabaco e o pau-brasil eram as "moedas" básicas do escambo escravista
III - A maioria dos negros trazidos da África eram das tribos dos Bantos e dos Sudaneses
IV - Os navios negreiros eram conhecidos por tumbeiros devido à excessiva mortandade em seu interior
Com base na avaliação das afirmativas apresentadas, assinale a alternativa correta:
(A) Todas as afirmativas são verdadeiras
(B) São verdadeiras as afirmativas I, II e III
(C) São verdadeiras as afirmativas I, II e IV
(D) São verdadeiras as afirmativas I, III e IV
(E) São verdadeiras as afirmativas II, III e IV
46. Dentre as contribuições do branco português à nossa cultura podemos destacar:
(A) couvade e o gosto pelo comércio
(D) coivara e caráter paternalista
(B) sincretismo religioso e o idioma
(D) expansão territorial e a religião católica
(E) canoas e o uso do tabaco
47. Dentre as afirmações abaixo assinale a que NÃO está relacionada com a Economia Colonial:
(A) a atividade extrativa do pau-brasil não fixou o homem à terra.
(B) a empresa açucareira foi a solução encontrada por Portugal para ativar o mercado interno no Brasil.
(C) o sistema de PLANTATION incluía dentre outros aspectos a mão de obra escrava indígena ou negra.
(D) o ouro descoberto na região das Gerais era do tipo aluvião, logo esgotou-se rapidamente.
(E) as drogas do sertão foram coletadas pelos índios aculturados nas Missões do Amazonas.
48. Comparando a estrutura da sociedade da cana-de-açúcar com a da mineração podemos afirmar que:
(A) eram muito semelhantes pois ambas adotavam o Plantation.
(B) eram diversificadas pois enquanto a da cana adotava o escravismo a da mineração quase não o empregava.
(C) eram semelhantes quanto ao aspecto da mobilidade social.
(D) eram diversificadas quanto ao acesso mais democrático da mineração.
(E) ambas tinham a base escravista e criaram núcleos urbanos.
49. Uma das causas da Inconfidência Mineira foi o (a):
(A) adoção do livre cambismo na região das Gerais
(B) Alvará de 1701 que restringia a permanência do gado a menos de 10 léguas do litoral
(C) proibição da circulação do ouro em pó ou em pepitas
(D) criação das Casas de Fundição
(E) temor da cobrança dos impostos atrasados
50. Correlacione a coluna da direita com a esquerda.
PERSONAGENS
1. João Ramalho
2. Felipe dos Santos
3. Mem de Sá
4. Vilegaignon
5. Estácio de Sá
6. Duarte da Costa
7. Caramuru
FATOS HISTÓRICOS
( ) Náufrago português que auxiliou Martim Afonso de Souza a fundar o primeiro núcleo colonizador no Brasil
( ) Fundou o Forte de Coligny
( ) Governador-geral quando da fundação da França Antártica pelos franceses
(A) 1 - 4 - 6
(B) 7 - 5 - 3
(C) 7 - 4 – 3
(D) 1-5-6
(E) 2 - 3 - 5
Por: Adenilson Americo Gomes professor de História do CMCG,
terça-feira, 31 de maio de 2011
O que estudar para o Enem
Olha ai Turma do Terceirão...mais uma dica legal...
* Atualidades - Esteja sempre atendo aos fatos importantes que estão acontecendo no mundo no ano em questão. Até o momento em 2011 assuntos como os fenômenos naturais como os terremotos que atingiram o Japão e a Nova Zelândia, ou até mesmo os tsunamis podem servir de base para algumas questões voltadas aos terremotos, mudanças climáticas e a questão da energia nuclear. Outros assuntos como os conflitos na Líbia e Egito e a crise financeira global também podem ser cobrados, mas sempre buscando uma visão mais ampla dos assuntos globais.
* Redação - Novamente os assuntos globais podem ser cobrados, mas assuntos internos também tem uma grande chance de serem pedidos na prova de redação do ENEM. A visita do presidente Barack Obama ao Brasil e a pacificação das comunidades do Rio podem ser interessantes tópicos para a prova de redação.
* Raciocínio Lógico - Muitos exercícios cobram muito
o raciocínio rápido e lógico do estudante. Pratique exercícios de raciocínio lógico e aprenda a respondê-los rapidamente.
* Provas Anteriores do Enem - Este ano não haverá muitas mudanças em relação às provas anteriores. Faça os simulados do Enem e procure estudar aquilo que já foi pedido.
Lembre-se sempre de preparar-se para responder as questões rapidamente, comece pelas questões que você considera mais fáceis, deste modo você ganhará tempo para responder com calma as questões mais difíceis e revisar a sua prova ao final.
* Atualidades - Esteja sempre atendo aos fatos importantes que estão acontecendo no mundo no ano em questão. Até o momento em 2011 assuntos como os fenômenos naturais como os terremotos que atingiram o Japão e a Nova Zelândia, ou até mesmo os tsunamis podem servir de base para algumas questões voltadas aos terremotos, mudanças climáticas e a questão da energia nuclear. Outros assuntos como os conflitos na Líbia e Egito e a crise financeira global também podem ser cobrados, mas sempre buscando uma visão mais ampla dos assuntos globais.
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* Raciocínio Lógico - Muitos exercícios cobram muito
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Lembre-se sempre de preparar-se para responder as questões rapidamente, comece pelas questões que você considera mais fáceis, deste modo você ganhará tempo para responder com calma as questões mais difíceis e revisar a sua prova ao final.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Líbia propõe cessar-fogo e anistia; Cuba condena agressões - Líbia propõe cessar-fogo e anistia; Cuba condena agressões
Mais atualidade...Isto é muito bom...estudar sobre o Regime de Governo da Líbia
O governo líbio propôs um cessar-fogo imediato no país, negociações incondicionais com a oposição, anistia para todas as partes e a elaboração de uma nova Constituição, segundo informa o diário britânico The Independent. O assunto esteve em pauta na 16ª Conferência Ministerial do Movimento de Países Não Alinhados, na Indonésia, onde Cuba qualificou como crime internacional os abusos cometidos pelos Estados Unidos e a Otan na Líbia.
De acordo com o periódico britânico, a proposta de um cessar-fogo, que seria controlado pela ONU e a União Africana, e as outras ofertas estão contidas em carta enviada pelo primeiro-ministro líbio, Baghdadi Al-Mahmudi, a vários governos estrangeiros.
Entre os pontos que surpreenderam os observadores está o fato de a carta não mencionar o papel que poderia desempenhar o líder líbio, Muamar Kadafi, no futuro do país, ao contrário de propostas feitas anteriormente pelo governo.
"O futuro da Líbia será radicalmente diferente do que existia há três meses. Este sempre foi nosso plano, só que agora teremos que acelerar o processo. Só que para isso temos que deixar os combates e começar a dialogar", diz o chefe de governo em sua carta.
E acrescenta: "temos que criar um sistema de governo que reflita a realidade de nossa sociedade e se adeque às reivindicações da governança contemporânea". "Temos de levar imediatamente ajuda humanitária a todos os líbios, estejam eles na Líbia ou fora do país. O ciclo de violência deve ser substituído por um ciclo de reconciliação. Ambas as partes necessitam de incentivos para sair de seu cantinho e comprometer-se em um processo de diálogo que leve a um consenso", acrescenta Baghdadi Al-Mahmudi.
Durante a madrugada desta quinta-feira quatro fortes explosões foram registradas em Trípoli, no terceiro dia de intensos bombardeios da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) contra a capital líbia.
Não Alinhados
Em seu discurso na 16ª Conferência Ministerial do Movimento de Países Não Alinhados, que ocorre em Bali, o vice-ministro cubano de Relações Exteriores, Abelardo Moreno, afirmou que o que hoje ocorre na Líbia atinge todos os países.
"Mas, o que acontece hoje na Líbia? Não poderia suceder o mesmo em outras nações membros de nosso Movimento? Por acaso não é evidente a capacidade cada vez mais efetiva dos Estados Unidos e da Otan de impor ações nas Nações Unidas a todos os níveis, contrárias às razões que deram origem a tal organização?", perguntou o diplomata.
De acordo com o vice-ministro, o conceito estratégico da Otan, atualizado em 19 de novembro de 2010 na cúpula de Lisboa, não só redefine unilateralmente o que considera "riscos" para os países do bloco, mas também postula que o acesso à energia constitui um objetivo estratégico a conquistar.
Segundo ele, esse documento da organização assinala que as crises e os conflitos fora das fronteiras da Otan podem supor uma ameaça direta para a segurança do território e as populações da Aliança. Por este motivo a Otan vai estar implicada onde for possível e quando for necessário.
"Tudo está claro, não requer comentário algum", enfatizou Moreno, depois do que sublinhou que o povo cubano tem feito muito pela vida e compartilha a preocupação e a dor pela morte de pessoas em quaisquer lugares e circunstâncias, mas não pode aceitar o uso de todos os meios para uma suposta proteção de civis.
"Todos sabemos que esse é o caminho à agressão militar e ao assassinato de pessoas inocentes, para servir a interesses específicos de um país ou grupo de países. Não podemos aceitar a hipocrisia dos que invadem para proteger civis, enquanto chamam de danos colaterais o milhão de mortos que têm provocado em anos recentes", acrescentou.
O diplomata alertou sobre a maneira como são impostos conceitos como soberania limitada, intervenção humanitária, guerra preventiva ou responsabilidade de proteger, que são contrários, em sua essência, aos princípios mais sagrados do Movimentos dos Não Alinhados e das Nações Unidas.
Tais conceitos, indicou Moreno, "estão concebidos como veículos para violar a soberania, apoderar-se dos recursos e mutilar a nossa independência, dos países pobres, nunca dos poderosos".
O vice-ministro também assinalou que o avanço do desarmamento nuclear e do desarmamento geral e completo, sob um estrito e eficaz controle internacional, são também propósitos inalcançados pelos Não Alinhados.
"A existência das armas nucleares, junto à mudança climática, constituem o principal e mais urgente perigo para a sobrevivência da espécie humana", acrescentou. Depois argumentou que o uso de apenas uma parte ínfima do enorme arsenal atômico mundial provocaria o inverno nuclear, que aniquilaria quase todas as formas de vida no planeta.
"Lutar por um mundo livre de armas nucleares, ainda que pareça inalcançável, é a única garantia de que estas não sejam utilizadas", declarou, em referência a uma mensagem do líder da revolução cubana, Fidel Castro, denominada "Em uma guerra nuclear, o dano colateral seria a vida da humanidade".
Ao abordar a atuação do Movimento dos Não Alinhados em seus 50 anos de vida, o vice-chanceler cubano disse que o fórum tem ultrapassado as tentativas do dividí-lo e os desafios de sua própria existência, e enfrentado com sucesso a unipolaridade que pretenderam lhe impor.
"Decidimos assumir os novos desafios desta época difícil, e sabemos que nossa tarefa essencial, após quase concluída a descolonização, está ainda por se fazer".
Moreno apontou uma contradição: os países do movimento são uma comunidade de 3,6 bilhões de pessoas e têm todos os recursos naturais, no entanto seu Produto Interno Bruto corresponde a apenas 11,9% do mundial e recebem unicamente 20% da riqueza. "Temos independência, mas não soberania sobre nossos imensos recursos", apontou.
O vice-ministro recordou que, há quase 40 anos, o movimento lançou a iniciativa da Nova Ordem Econômica Internacional e, no entanto, o fosso entre países ricos e pobres cresce, a dívida externa várias vezes paga se multiplica e impede muitos países do Sul de crescer e se desenvolver.
"Com menos da metade dos recursos que hoje são destinados às armas, se poderia eliminar a pobreza extrema na qual padecem 1,4 bilhão de pessoas, salvar 11 milhões de crianças que morrem a cada ano por causa da fome e de doenças que poderiam ser prevenidas, ou ensinar a ler e escrever os 759 milhões de adultos analfabetos", precisou.
Vi@ Vermelho.
Fonte: Blog do Prof. Evaldo e Amigos - Líbia propõe cessar-fogo e anistia; Cuba condena agressões
O governo líbio propôs um cessar-fogo imediato no país, negociações incondicionais com a oposição, anistia para todas as partes e a elaboração de uma nova Constituição, segundo informa o diário britânico The Independent. O assunto esteve em pauta na 16ª Conferência Ministerial do Movimento de Países Não Alinhados, na Indonésia, onde Cuba qualificou como crime internacional os abusos cometidos pelos Estados Unidos e a Otan na Líbia.
De acordo com o periódico britânico, a proposta de um cessar-fogo, que seria controlado pela ONU e a União Africana, e as outras ofertas estão contidas em carta enviada pelo primeiro-ministro líbio, Baghdadi Al-Mahmudi, a vários governos estrangeiros.
Entre os pontos que surpreenderam os observadores está o fato de a carta não mencionar o papel que poderia desempenhar o líder líbio, Muamar Kadafi, no futuro do país, ao contrário de propostas feitas anteriormente pelo governo.
"O futuro da Líbia será radicalmente diferente do que existia há três meses. Este sempre foi nosso plano, só que agora teremos que acelerar o processo. Só que para isso temos que deixar os combates e começar a dialogar", diz o chefe de governo em sua carta.
E acrescenta: "temos que criar um sistema de governo que reflita a realidade de nossa sociedade e se adeque às reivindicações da governança contemporânea". "Temos de levar imediatamente ajuda humanitária a todos os líbios, estejam eles na Líbia ou fora do país. O ciclo de violência deve ser substituído por um ciclo de reconciliação. Ambas as partes necessitam de incentivos para sair de seu cantinho e comprometer-se em um processo de diálogo que leve a um consenso", acrescenta Baghdadi Al-Mahmudi.
Durante a madrugada desta quinta-feira quatro fortes explosões foram registradas em Trípoli, no terceiro dia de intensos bombardeios da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) contra a capital líbia.
Não Alinhados
Em seu discurso na 16ª Conferência Ministerial do Movimento de Países Não Alinhados, que ocorre em Bali, o vice-ministro cubano de Relações Exteriores, Abelardo Moreno, afirmou que o que hoje ocorre na Líbia atinge todos os países.
"Mas, o que acontece hoje na Líbia? Não poderia suceder o mesmo em outras nações membros de nosso Movimento? Por acaso não é evidente a capacidade cada vez mais efetiva dos Estados Unidos e da Otan de impor ações nas Nações Unidas a todos os níveis, contrárias às razões que deram origem a tal organização?", perguntou o diplomata.
De acordo com o vice-ministro, o conceito estratégico da Otan, atualizado em 19 de novembro de 2010 na cúpula de Lisboa, não só redefine unilateralmente o que considera "riscos" para os países do bloco, mas também postula que o acesso à energia constitui um objetivo estratégico a conquistar.
Segundo ele, esse documento da organização assinala que as crises e os conflitos fora das fronteiras da Otan podem supor uma ameaça direta para a segurança do território e as populações da Aliança. Por este motivo a Otan vai estar implicada onde for possível e quando for necessário.
"Tudo está claro, não requer comentário algum", enfatizou Moreno, depois do que sublinhou que o povo cubano tem feito muito pela vida e compartilha a preocupação e a dor pela morte de pessoas em quaisquer lugares e circunstâncias, mas não pode aceitar o uso de todos os meios para uma suposta proteção de civis.
"Todos sabemos que esse é o caminho à agressão militar e ao assassinato de pessoas inocentes, para servir a interesses específicos de um país ou grupo de países. Não podemos aceitar a hipocrisia dos que invadem para proteger civis, enquanto chamam de danos colaterais o milhão de mortos que têm provocado em anos recentes", acrescentou.
O diplomata alertou sobre a maneira como são impostos conceitos como soberania limitada, intervenção humanitária, guerra preventiva ou responsabilidade de proteger, que são contrários, em sua essência, aos princípios mais sagrados do Movimentos dos Não Alinhados e das Nações Unidas.
Tais conceitos, indicou Moreno, "estão concebidos como veículos para violar a soberania, apoderar-se dos recursos e mutilar a nossa independência, dos países pobres, nunca dos poderosos".
O vice-ministro também assinalou que o avanço do desarmamento nuclear e do desarmamento geral e completo, sob um estrito e eficaz controle internacional, são também propósitos inalcançados pelos Não Alinhados.
"A existência das armas nucleares, junto à mudança climática, constituem o principal e mais urgente perigo para a sobrevivência da espécie humana", acrescentou. Depois argumentou que o uso de apenas uma parte ínfima do enorme arsenal atômico mundial provocaria o inverno nuclear, que aniquilaria quase todas as formas de vida no planeta.
"Lutar por um mundo livre de armas nucleares, ainda que pareça inalcançável, é a única garantia de que estas não sejam utilizadas", declarou, em referência a uma mensagem do líder da revolução cubana, Fidel Castro, denominada "Em uma guerra nuclear, o dano colateral seria a vida da humanidade".
Ao abordar a atuação do Movimento dos Não Alinhados em seus 50 anos de vida, o vice-chanceler cubano disse que o fórum tem ultrapassado as tentativas do dividí-lo e os desafios de sua própria existência, e enfrentado com sucesso a unipolaridade que pretenderam lhe impor.
"Decidimos assumir os novos desafios desta época difícil, e sabemos que nossa tarefa essencial, após quase concluída a descolonização, está ainda por se fazer".
Moreno apontou uma contradição: os países do movimento são uma comunidade de 3,6 bilhões de pessoas e têm todos os recursos naturais, no entanto seu Produto Interno Bruto corresponde a apenas 11,9% do mundial e recebem unicamente 20% da riqueza. "Temos independência, mas não soberania sobre nossos imensos recursos", apontou.
O vice-ministro recordou que, há quase 40 anos, o movimento lançou a iniciativa da Nova Ordem Econômica Internacional e, no entanto, o fosso entre países ricos e pobres cresce, a dívida externa várias vezes paga se multiplica e impede muitos países do Sul de crescer e se desenvolver.
"Com menos da metade dos recursos que hoje são destinados às armas, se poderia eliminar a pobreza extrema na qual padecem 1,4 bilhão de pessoas, salvar 11 milhões de crianças que morrem a cada ano por causa da fome e de doenças que poderiam ser prevenidas, ou ensinar a ler e escrever os 759 milhões de adultos analfabetos", precisou.
Vi@ Vermelho.
Fonte: Blog do Prof. Evaldo e Amigos - Líbia propõe cessar-fogo e anistia; Cuba condena agressões
Fidel Castro: A insustentável posição do império
As provas do ENEM...Também são feitas de atualidades...Que tal dar uma lida Galera do Terceiro ano...Muito Bom
Ninguém pode assegurar que o império, em sua agonia, não arraste o ser humano à catástrofe.Como se sabe, enquanto exista a vida da nossa espécie, toda pessoa tem o dever sagrado de ser otimista. Eticamente não seria admissível outra conduta. Recordo bem que um dia, há quase 20 anos, disse que uma espécie estava em perigo de extinção: o homem.
Diante de um seleto grupo de governantes burgueses aduladores do império, entre eles o de imensa massa bem alimentada, o alemão Helmut Kohl, e outros pelo estilo que faziam coro a Bush pai – menos tenebroso e alienado que seu próprio filho, W. Bush –, não podia deixar de expressar aquela verdade que via muito real, embora ainda mais distante que hoje, com a maior sinceridade possível.
Ao ligar a televisão aproximadamente às 12h15, porque alguém me disse que Barack Obama pronunciava seu anunciado discurso sobre política exterior, prestei atenção a suas palavras.
Não sei porque, apesar dos montões de despachos e noticias que escuto diariamente, em nenhum vi que o sujeito falaria a essa hora. Posso garantir aos leitores que não são poucas as bobagens e mentiras que, entre verdades dramáticas e fatos de todo tipo, leio, escuto, ou vejo em imagens todos os dias. Mas este caso era algo especial. Que iria dizer o tipo a essa hora neste mundo oprimido por crimes imperiais, massacres ou aviões sem piloto lançando mortíferas bombas, que nem sequer Obama, agora dono de algumas decisões de vida ou morte, imaginava quando era estudante de Harvard há apenas umas dezenas de anos?
Ninguém suponha que Obama é dono da situação; só maneja algumas palavras importantes que o velho sistema em sua origem outorgou ao “presidente constitucional” dos Estados Unidos. A estas alturas, depois de 234 anos da Declaração de Independência, o Pentágono e a CIA conservam os instrumentos fundamentais do poder imperial criado: a tecnologia capaz de destruir o gênero humano em questão de minutos, e os meios para penetrar nessas sociedades, enganá-las e manipulá-las impudentemente pelo tempo que necessitem, pensando que o poder do império não tem limites. Confiam em dirigir um mundo dócil, sem perturbação alguma, por todo o tempo futuro.
É a ideia absurda em que baseiam o mundo de amanhã, sob “o reino da liberdade, da justiça, da igualdade de oportunidades e dos direitos humanos”, incapazes de ver o que na realidade ocorre com a pobreza, a falta de serviços elementares de educação, saúde, emprego e algo pior: a satisfação de necessidades vitais como alimentos, água potável, teto e outras muitas.
Curiosamente, alguém pode perguntar-se, por exemplo, o que ocorrerá com os 10 mil mortos por ano que a violência derivada das drogas provoca, fundamentalmente no México, ao que se podem acrescentar os países da América Central e vários dos mais populosos do sul do continente?
Não abrigo intenção alguma de ofender esses povos; o propósito é somente assinalar o que ocorre aos demais quase diariamente.
Uma pergunta é preciso fazer quase de imediato: o que ocorrerá na Espanha, onde as massas protestam nas principais cidades do país porque até 40% dos jovens estão desempregados, para citar apenas uma das causas das manifestações desse combativo povo? Acaso vão começar os bombardeios da Otan nesse país?
Entretanto, a estas horas, 16h12, ainda não foi publicada a bendita versão oficial em espanhol do discurso de Obama.
Espero que me desculpem por esta improvisada Reflexão. Tenho outras coisas das quais me ocupar.
Fidel Castro Ruz - 19 maio de 2011.
Fonte: Cubadebate
Tradução: Vermelho
Fonte: Blog do Prof. Evaldo e Amigos - Fidel Castro: A insustentável posição do império
Ninguém pode assegurar que o império, em sua agonia, não arraste o ser humano à catástrofe.Como se sabe, enquanto exista a vida da nossa espécie, toda pessoa tem o dever sagrado de ser otimista. Eticamente não seria admissível outra conduta. Recordo bem que um dia, há quase 20 anos, disse que uma espécie estava em perigo de extinção: o homem.
Diante de um seleto grupo de governantes burgueses aduladores do império, entre eles o de imensa massa bem alimentada, o alemão Helmut Kohl, e outros pelo estilo que faziam coro a Bush pai – menos tenebroso e alienado que seu próprio filho, W. Bush –, não podia deixar de expressar aquela verdade que via muito real, embora ainda mais distante que hoje, com a maior sinceridade possível.
Ao ligar a televisão aproximadamente às 12h15, porque alguém me disse que Barack Obama pronunciava seu anunciado discurso sobre política exterior, prestei atenção a suas palavras.
Não sei porque, apesar dos montões de despachos e noticias que escuto diariamente, em nenhum vi que o sujeito falaria a essa hora. Posso garantir aos leitores que não são poucas as bobagens e mentiras que, entre verdades dramáticas e fatos de todo tipo, leio, escuto, ou vejo em imagens todos os dias. Mas este caso era algo especial. Que iria dizer o tipo a essa hora neste mundo oprimido por crimes imperiais, massacres ou aviões sem piloto lançando mortíferas bombas, que nem sequer Obama, agora dono de algumas decisões de vida ou morte, imaginava quando era estudante de Harvard há apenas umas dezenas de anos?
Ninguém suponha que Obama é dono da situação; só maneja algumas palavras importantes que o velho sistema em sua origem outorgou ao “presidente constitucional” dos Estados Unidos. A estas alturas, depois de 234 anos da Declaração de Independência, o Pentágono e a CIA conservam os instrumentos fundamentais do poder imperial criado: a tecnologia capaz de destruir o gênero humano em questão de minutos, e os meios para penetrar nessas sociedades, enganá-las e manipulá-las impudentemente pelo tempo que necessitem, pensando que o poder do império não tem limites. Confiam em dirigir um mundo dócil, sem perturbação alguma, por todo o tempo futuro.
É a ideia absurda em que baseiam o mundo de amanhã, sob “o reino da liberdade, da justiça, da igualdade de oportunidades e dos direitos humanos”, incapazes de ver o que na realidade ocorre com a pobreza, a falta de serviços elementares de educação, saúde, emprego e algo pior: a satisfação de necessidades vitais como alimentos, água potável, teto e outras muitas.
Curiosamente, alguém pode perguntar-se, por exemplo, o que ocorrerá com os 10 mil mortos por ano que a violência derivada das drogas provoca, fundamentalmente no México, ao que se podem acrescentar os países da América Central e vários dos mais populosos do sul do continente?
Não abrigo intenção alguma de ofender esses povos; o propósito é somente assinalar o que ocorre aos demais quase diariamente.
Uma pergunta é preciso fazer quase de imediato: o que ocorrerá na Espanha, onde as massas protestam nas principais cidades do país porque até 40% dos jovens estão desempregados, para citar apenas uma das causas das manifestações desse combativo povo? Acaso vão começar os bombardeios da Otan nesse país?
Entretanto, a estas horas, 16h12, ainda não foi publicada a bendita versão oficial em espanhol do discurso de Obama.
Espero que me desculpem por esta improvisada Reflexão. Tenho outras coisas das quais me ocupar.
Fidel Castro Ruz - 19 maio de 2011.
Fonte: Cubadebate
Tradução: Vermelho
Fonte: Blog do Prof. Evaldo e Amigos - Fidel Castro: A insustentável posição do império
Do trem blindado a Brest-Litovsk (ou as concessões do camarada Lênin) Fonte: Blog do Prof. Evaldo e Amigos - Do trem blindado a Brest-Litovsk (ou as concessões do camarada Lênin)
Rumo à Estação Finlândia
Em fevereiro de 1917 Lênin ainda estava na Suíça. Foi ali que recebeu as primeiras notícias da eclosão da revolução democrática, que derrubou o tzar, e a constituição de um duplo poder: o do governo provisório e dos sovietes de soldados e operários. Existia muita confusão nas fileiras bolcheviques e era necessário voltar imediatamente para a Rússia revolucionária. Mas, as fronteiras estavam ocupadas pelas tropas da Entente (Inglaterra e França). Estes países não tinham o menor interesse no regresso dos bolcheviques exilados, que eram contra a guerra imperialista. O governo provisório russo defendia ardentemente a manutenção da aliança militar com a Entente e mantinha intacto o esforço de guerra iniciado em 1914.
Para Lênin, só havia uma saída: negociar com o governo imperialista alemão. Os alemães tinham interesse que Lênin e os bolcheviques voltassem e a tirassem a Rússia da guerra. Assim, poderiam concentrar suas tropas nos combates da frente ocidental. Lênin era, desde 1914, defensor do chamado derrotismo revolucionário e da necessidade de transformar a guerra imperialista em uma revolução popular. Os defensores desta tese na Alemanha estavam encarcerados, mas na Rússia deveriam ser incentivados, pensava o Kaiser Guilherme II.
Parvus que era membro da ala direita do Partido Social Democrata da Alemanha, e um dos mais ardentes defensores da guerra imperialista, convenceu o governo alemão da importância do envio dos bolcheviques à Rússia. O próprio Guilherme II ordenou que, se os revolucionários não pudessem entrar na Suécia, fossem autorizados a atravessar as linhas de guerra alemãs na própria frente oriental. Felizmente isto não foi necessário.
Quando Lênin recebeu a notícia que o alto comando havia concordado com a viagem, disse eufórico para sua esposa Krupskaia: "Vamos no primeiro comboio!". Alguns socialistas ficaram horrorizados com os planos de Lênin e tentaram dissuadi-lo. Recusavam-se a aceitar qualquer acordo com o alto comando alemão e a idéia de cruzar o território inimigo sob proteção militar. Lênin nem mesmo aceitou receber a delegação de descontentes. A situação não comportava qualquer concessão ao moralismo pequeno-burguês de verniz esquerdista.
Em 9 de abril Lênin, Krupskaia, e mais 19 bolcheviques, atravessaram o território alemão, rumo a Petrogrado. Foram transportados num trem blindado e guardado por oficiais alemães. Na noite do dia 16 de abril cruzaram a fronteira da Finlândia, que na ocasião pertencia a Rússia, e na mesma noite chegaram a Petrogrado. Os rumos da revolução russa começavam se ser decididos.
Iniciou-se a partir de então uma grande campanha internacional contra Lênin, dizendo que ele era um agente à serviço do governo alemão. Esta, por exemplo, foi a tônica das primeiras notícias sobre o líder revolucionário russo divulgadas no Brasil. O jornal O combate de 25 de julho de 1917, num artigo intitulado "Quem é Lênin?", afirmou: "O verdadeiro nome dele é Leão Ulianov e que ele pode ser considerado como chefe da espionagem alemã na Rússia, tendo gasto nos últimos meses vários milhões de rublos (...) Lênin é considerado um criminoso de alta traição." O jornal A Noite na mesma linha de desinformação estampou em suas páginas: "foi assassinado em Petrogrado (...) o socialista Lênin, apontado como agente alemão e que fazia propaganda à favor da paz.".
Astrojildo Pereira, um dos fundadores do PC do Brasil, comentando as notícias da imprensa burguesa da época, escreveu: "E assim, o mundo inteiro, guiado pelo que diz a imprensa moderna, está absolutamente convencido de que Lênin é, de fato, um traidor da pior espécie, fomentador de desordem que se aproveitam os inimigos da Rússia, miserável vendido ao ouro teutônico".
Lênin, de fato, fez um acordo com o governo alemão. Os dois, por motivos diferentes, tinham interesse de que os principais líderes bolcheviques voltassem para o centro da luta revolucionária na Rússia. O imperialismo alemão estava interessado na derrubada (ou na desestabilização) do governo pró-entente. Lênin estava interessado em conduzir a Rússia pela senda da revolução socialista. Neste momento os interesses contraditórios se cruzaram e Lênin soube tirar proveito da situação. No final das contas, o acordo acabou sendo amplamente favorável à revolução e ao socialismo no mundo. Só os tolos, ou moralistas pequenos burgueses, poderiam se negar a subir no trem blindado alemão rumo a estação Finlândia. Os acordos e compromissos dos bolcheviques com o alto comando do imperialismo alemão foram necessários e não parariam ali.
O Tratado de Brest-Litovsk
Em 7 novembro de 1917 os bolcheviques, liderados por Lênin, tomaram o poder na Rússia. No mesmo dia o novo governo anunciou o famoso Decreto sobre a Paz. Nele se dizia: "O governo (...) propõe a todos os povos beligerantes e aos seus governos o início de conversações imediatas com vista a uma paz, justa e democrática". Dez dias depois o governo alemão transmitiu ao governo soviético o seu interesse de entabular negociações de paz. Assim, na cidade de Brest-Litovsk, se reuniram os representantes da Rússia soviética e da Alemanha.
Os russos desejavam uma paz sem anexações e os alemães não a aceitaram e exigiram a entrega de 215 mil km2 do território e uma indenização de 3000 milhões de rubros em ouro. Lênin deu instruções claras para que a delegação soviética procurasse ganhar tempo, mas, caso se estabelecesse um impasse assinasse o acordo de paz. Para ele, isso era essencial para salvar a revolução socialista. Trotsky não seguiu as instruções e recusou-se a assinar o acordo. Lênin escreveu: "Todo aquele que for contra a paz imediata, ainda que seja extremamente penosa, trabalha para perda do poder dos sovietes."
Aproveitando-se dos erros de Trotsky, em 18 de fevereiro, os exércitos alemães iniciaram uma ofensiva relâmpago. Os alemães ocuparam a Ucrânia, a Lituânia, a Estônia, a Finlândia e chegaram perto de Petrogrado, a capital da revolução. Nas suas mãos cairam mais de 400 mil km2 do território russo e uma população de mais de 55 milhões de pessoas. Nestas regiões se encontravam 90% da reserva de combustível e 45% da produção de trigo.
O poder soviético teve que retomar as negociações em piores condições e governo alemão apresentou novas e maiores exigências para assinar o acordo de paz. Entre outras coisas, exigiu a entrega de todos os territórios ocupados e mais o pagamento de uma pesada indenização. A maioria dos bolcheviques e dos social-revolucionários - com apoio da direita russa - recusou a proposta.
Em 24 de fevereiro o comitê do Partido Bolchevique em Moscou chegou a aprovar, por unanimidade, uma moção que expressava sua "desconfiança com o Comitê Central em virtude de sua política de concessões" e, por isso, não se veria "absolutamente obrigado a se submeter às determinações daquele Comitê" O documento concluía afirmando: "No interesse da revolução mundial, consideramos aconselhável arriscar uma possível destruição do governo soviético." Lênin respondeu que a derrota da revolução russa em nada ajudaria o proletariado mundial, pelo contrário ajudaria apenas ao imperialismo e a burguesia internacional.
Bukharin defendeu que devia se levar a guerra revolucionária ao o território alemão. Lênin considerou a proposta idealista, pois não correspondia a correlação de forças real, e defendeu a assinatura imediata do acordo, apesar das condições humilhantes impostas pelos alemães. Era preciso manobrar, era preciso recuar para salvar a revolução.
Uma pesquisa entre os principais sovietes constatou que havia uma grande resistência ao acordo de paz, sob as condições impostas. Buscando impedir o processo de paz, os social-revolucionários de esquerda assassinaram o embaixador alemão e planejaram atentados contra várias autoridades soviéticas. Instalou-se um clima de rebelião contra a proposta de Lênin. Mas, ele estava convicto da justeza de suas posições.
Alguns anoa mais tarde, sistematizando a experiência dos bolcheviques, ele afirmou que os partidos revolucionários deveriam completar sua instrução aprendendo também a recuar. "E se os bolcheviques conseguiram tal resultado (vencer a contra-revolução) foi exclusivamente porque desmascararam impiedosamente os revolucionários de boca, obstinados em não compreender que é necessário recuar, que é preciso saber recuar."
A superioridade alemã, e os riscos representados para revolução, ficaram tão evidentes que a proposta de Lênin acabou sendo aprovada pelo Partido Bolchevique e, em 3 de março de 1918, foi assinado o acordo de paz. Para a imprensa burguesa, ligada a Entente, esta era a prova definitiva de que Lênin era realmente um agente alemão. Esta idéia foi amplamente divulgada no interior da Rússia pelos social- revolucionários, mencheviques e outras correntes contra-revolucionárias. Os social-revolucionários de esquerda, que ainda possuíam base de massas, romperam com o governo soviético e passaram para o campo da oposição. Poucos meses depois, em 30 de agosto, organizaram um atentado terrorista contra o próprio Lênin.
Durante processo de paz de Brest-Litovsk, Lênin foi obrigado a estabelecer um compromisso com alto comando militar alemão. Um compromisso extremamente desfavorável à Rússia, mas necessário para salvar a revolução que estava prestes a ser derrotada no campo militar. Novamente, os esquerdistas e os moralistas de toda ordem se levantaram contra ele, acusando-o de não ter princípios e de estabelecer acordos e compromissos inaceitáveis com os inimigos do socialismo. "Preferimos que a revolução morra do que aceitar acordos com o imperialismo", afirmavam eles. Não tinham consciência que esta posição, aparentemente radical, representava um acordo implícito, de longo termo, com os interesses dos piores inimigos dos trabalhadores. Para Lênin, nenhum princípio poderia ser sustentado sob o cadáver da revolução socialista russa. No livro Esquerdismo, doença infantil do comunismo (1921), voltou a justificar sua posição: "A paz de Brest-Litovsk era ao seu ver (dos esquerdistas) um compromisso com os imperialistas e, portanto, inadmissível por princípio (...) Era, efetivamente, um compromisso com os imperialistas, mas era exatamente isso que as circunstâncias tornava obrigatório".
A vitória da revolução socialista na Rússia animou o proletariado alemão que, em 1918, pôs abaixo a monarquia e o império dos junkers. Em alguns anos, o exército vermelho recuperou a quase totalidade das regiões cedidas no acordo de Brest-Litovsk. A história mostrou que as difíceis concessões feitas por Lênin, que levantaram contra ele a maioria das forças esquerdistas, mostraram-se fundamentalmente corretas. Na maioria das vezes, em situações de crise, as concessões não podem ser compreendidas imediatamente pelos doutrinários e imediatistas. Elas só podem ser compreendidas plenamente no transcorrer de um período histórico mais ou menos longo. Como cansou de afirmar Lênin, somente os dirigentes marxistas experientes possuem esta capacidade de firmar compromissos complexos e sabem retirar suas tropas, organizadamente, quando a situação assim o exige. Foi esta sagacidade política que fez de Lênin o maior estrategista do proletariado revolucionário no século XX.
* Augusto César Buonicore, Historiador e membro do Comitê Central do PCdoB.
Fonte: Blog do Prof. Evaldo e Amigos - Do trem blindado a Brest-Litovsk (ou as concessões do camarada Lênin)
Colonização da América do Norte (7 ano)
Ai Turminha do 7 ano...o BLOG agora também é para vcs...leiam que legal
A incursão dos ingleses no processo de colonização do continente americano conta com determinadas particularidades que o difere sensivelmente da experiência colonial promovida por portugueses e espanhóis. Entre outras razões, podemos apontar o processo tardio de colonização, a natureza espontânea da ocupação dos territórios e as características do litoral norte-americano como pontos fundamentais na compreensão da colonização inglesa.
No governo da rainha Elizabeth I (1558 – 1603), a Inglaterra ingressou na economia mercantilista ao investir na construção de novas embarcações e no comércio marítimo. Nesse contexto, a pirataria se tornou uma importante fonte de lucros sustentada no assalto de navios espanhóis que saíam do Caribe com destino à Europa. Nesse mesmo período tentaram empreender a colonização de região norte-americana com a organização de três expedições comandadas por Walter Raleigh.
O insucesso dessas primeiras expedições só foi revertido com a criação da colônia de Virgínia, em 1607. Depois disso, o processo de colonização britânico ganhou força com a política de cerceamentos, que expulsou os pequenos agricultores de suas propriedades, forçando-os a buscar outras possibilidades no Novo Mundo. Concomitantemente, os conflitos religiosos que tomaram conta da Inglaterra após a reforma anglicana também motivaram a imigração dos puritanos ingleses para a América.
No ano de 1620, o navio Mayflower saiu da Inglaterra com um grupo de artesãos, pequenos burgueses, comerciantes, camponeses e pequenos proprietários interessados em habitar uma terra onde poderiam prosperar e praticar o protestantismo livremente. Chegando à América do Norte naquele mesmo ano, os colonos fundaram a colônia de Plymouth – atual estado de Massachusetts – que logo se transformou em ponto original da chamada Nova Inglaterra.
Com o passar do tempo, esse processo de colonização estabelecida por meio da ação autônoma de determinados indivíduos passou a ganhar características mais diversas. Na região norte, a colonização de povoamento teve que suplantar grandes dificuldades que com a posterior consolidação de pequenas propriedades e o uso de mão-de-obra livre permitiram a formação de um comércio diversificado sustentado pela introdução da manufatura e o surgimento de um mercado consumidor.
Na região sul, as especificidades geográficas e climáticas propiciaram um modelo de colonização distinto. O clima subtropical, o solo fértil e as planícies cortadas por rios navegáveis consolidaram um modelo de colonização semelhante aos padrões ibéricos. Dessa forma, o sistema de plantations estabeleceu o surgimento de grandes fazendas monocultoras produtoras de tabaco, arroz, índigo e algodão. Com isso, a grande demanda por força de trabalho favoreceu a adoção da mão-de-obra escrava vinda da África.
Compondo um processo de ocupação tardio, a região central ficou marcada por uma economia que mesclava a produção agropecuarista com o desenvolvimento de centros comerciais manufatureiros. As primeiras colônias centrais apareceram por volta de 1681, com a fundação das colônias do Delaware e da Pensilvânia. Durante a independência das colônias, esta região teve grande importância na organização das ações que deram fim à dominação britânica.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/historiag/colonizacao-inglesa.htm
A incursão dos ingleses no processo de colonização do continente americano conta com determinadas particularidades que o difere sensivelmente da experiência colonial promovida por portugueses e espanhóis. Entre outras razões, podemos apontar o processo tardio de colonização, a natureza espontânea da ocupação dos territórios e as características do litoral norte-americano como pontos fundamentais na compreensão da colonização inglesa.
No governo da rainha Elizabeth I (1558 – 1603), a Inglaterra ingressou na economia mercantilista ao investir na construção de novas embarcações e no comércio marítimo. Nesse contexto, a pirataria se tornou uma importante fonte de lucros sustentada no assalto de navios espanhóis que saíam do Caribe com destino à Europa. Nesse mesmo período tentaram empreender a colonização de região norte-americana com a organização de três expedições comandadas por Walter Raleigh.
O insucesso dessas primeiras expedições só foi revertido com a criação da colônia de Virgínia, em 1607. Depois disso, o processo de colonização britânico ganhou força com a política de cerceamentos, que expulsou os pequenos agricultores de suas propriedades, forçando-os a buscar outras possibilidades no Novo Mundo. Concomitantemente, os conflitos religiosos que tomaram conta da Inglaterra após a reforma anglicana também motivaram a imigração dos puritanos ingleses para a América.
No ano de 1620, o navio Mayflower saiu da Inglaterra com um grupo de artesãos, pequenos burgueses, comerciantes, camponeses e pequenos proprietários interessados em habitar uma terra onde poderiam prosperar e praticar o protestantismo livremente. Chegando à América do Norte naquele mesmo ano, os colonos fundaram a colônia de Plymouth – atual estado de Massachusetts – que logo se transformou em ponto original da chamada Nova Inglaterra.
Com o passar do tempo, esse processo de colonização estabelecida por meio da ação autônoma de determinados indivíduos passou a ganhar características mais diversas. Na região norte, a colonização de povoamento teve que suplantar grandes dificuldades que com a posterior consolidação de pequenas propriedades e o uso de mão-de-obra livre permitiram a formação de um comércio diversificado sustentado pela introdução da manufatura e o surgimento de um mercado consumidor.
Na região sul, as especificidades geográficas e climáticas propiciaram um modelo de colonização distinto. O clima subtropical, o solo fértil e as planícies cortadas por rios navegáveis consolidaram um modelo de colonização semelhante aos padrões ibéricos. Dessa forma, o sistema de plantations estabeleceu o surgimento de grandes fazendas monocultoras produtoras de tabaco, arroz, índigo e algodão. Com isso, a grande demanda por força de trabalho favoreceu a adoção da mão-de-obra escrava vinda da África.
Compondo um processo de ocupação tardio, a região central ficou marcada por uma economia que mesclava a produção agropecuarista com o desenvolvimento de centros comerciais manufatureiros. As primeiras colônias centrais apareceram por volta de 1681, com a fundação das colônias do Delaware e da Pensilvânia. Durante a independência das colônias, esta região teve grande importância na organização das ações que deram fim à dominação britânica.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/historiag/colonizacao-inglesa.htm
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Exercicios sobre o Brasil República
O Terceiro ano o ENEM tá ai..vamos praticar...o exercícios abaixo
01 - (Unicamp SP) – Em novembro de 1904, data da revolta, o trabalho de demolição das casas para abrir a avenida Central, executado por cerca de 1800 funcionários, terminara, e 16 dos novos edifícios estavam sendo construídos. O eixo central da nova avenida fora inaugurado em 7 de setembro em meio a grandes festas, já com serviços de bondes e iluminação elétrica. A derrubada de cerca de 640 prédios através da parte mais habitada da cidade, um corredor que ia da Prainha ao Passeio Público. Era como abrir o ventre da velha cidade.
(José Murilo de Cavalho, Os bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi, SP, Cia das Letras, 1987. P. 93)
a) Que revolta corrida no Rio de Janeiro, está mencionada no texto?
b) Cite duas razões para eclosão dessa revolta.
02. (Unicamp-SP) – Após a proclamação da República, uma nova bandeira nacional foi criada para substituir a antiga bandeira di Império. O lema da nona bandeira era Ordem e Progresso.
a) Por que o governo republicano determinou que se substituísse a bandeira?
b) Explique por que, naquele momento, era importante para o governo republicano demonstrar sua preocupação com a ordem pública e seu compromisso com o progresso.
03. (Fuvest-SP). É possível defender a tese de que o café é um produto que ao mesmo tempo facilitou e dificultou o início da industrialização no Brasil.
Argumente sobre essa tese
04. (Vunesp-SP)) Consulte os dados da tabela e responda:
ESCRAVOS IMPORTADOS DA ÁFRICA PARA O BRASIL
ANO Nº DE ESCRAVOS IMPORTADOS
1849 54.000
1850 23.000
1851 3.000
1852 700
a) O que se deve a diminuição do número de escravos a partir de 1850?
b) Dê uma conseqüência da diminuição de escravos.
05. (Fuvest-SP) A “Política dos Governadores” implementada pelo Presidente Campos Sales, constituiu-se em um dos pilares da República Velha, estendendo-se até 1930.
Explique seu funcionamento.
06. (UFPA) As chamadas Questão Religiosa e Questão Militar, verificadas no acaso do Segundo Reinado, atuaram no sentido de apressar o advento da república. Relativamente à Questão Religiosa, assegura-se que:
A) os seus desdobramentos, na Europa, colocaram as monarquias católicas contra D. Pedro II, abalando seriamente o prestígio do Imperador.
B) o fechamento de inúmeras igrejas, no Pará e em Pernambuco, a mando do Imperador, produziu um grande número de opositores à monarquia dentre o clero brasileiro, que era apoiado pela maioria católica no país.
C) a questão em si tornava evidente a necessidade da separação entre Igreja e Estado no Brasil, precisamente como argumentavam os defensores da República.
D) a prisão dos bispos de Olinda e Belém levou os católicos radicais brasileiros a fundar o Clube da Reforma, associação que passou defender a república no Brasil.
E) os seus resultados, principalmente a expulsão da Maçonaria do Brasil, serviram para evidenciar o caráter absolutista da monarquia brasileira.
07. (MACKENZIE) - Sobre a participação dos militares na Proclamação da República é correto afirmar que:
A) o Partido Republicano foi influenciado pelos imigrantes anarquistas a desenvolver a consciência política no seio do exército.
B) a proibição de debates políticos e militares pela imprensa, a influência das idéias de Augusto Comte e o descaso do Imperador para com o exército favoreceram a derrubada do Império.
C) o descaso de membros do Partido Republicano, como Sena Madureira e Cunha Matos, em relação ao exército, expresso através da imprensa, levou os "casacas"a proclamar a República.
D) Gabinete do Visconde de Ouro Preto formalizou uma aliança pró-republicana com os militares positivistas no Baile da Ilha Fiscal.
E) aliança dos militares com a Igreja acirrou as divergências entre mili tares e republicanos, culminando na Questão Militar.
08. (UNIFENAS) - Republicanos civis e militares unem-se para derrubar a Monarquia, que cai em 1889. A República que então se instala,
I. assiste com o Marechal Deodoro, seu primeiro presidente, a práticas autoritárias de governo, entre as quais a dissolução do Congresso;
II. foi marcada pela intensa atuação dos cafeicultores de uma Constituinte voltada para os seus interesses;
III. permite a continuidade dessa união apesar das profundas diferenças entre civis e militares
IV. nasceu Velha, pois a economia era sobretudo agrícola, continuando as populações rurais na dependência das oligarquias;
V. passou, com a eleição de Prudente de Morais em 1894, a ser controlada pelos mineiros, controle que se prolonga até 1930.
São incorretas as afirmativas:
A) I, III e IV; B) I e II; C) I e IV; D) III e IV; E) IV. III e I.
09. (MACKENZIE) - A hegemonia política dos Estados economicamente fortes e populosos, São Paulo e Minas Gerais, durante a República Velha, foi viabilizada através:
A) do apoio de grupos militares vinculadas ao tenentismo.
B) da política dos governadores que, articulando os governos estadual e federal, anulava totalmente a oposição.
C) de movimentos sociais populares de apoio ao Estado oligárquico.
D) da instituição do voto secreto e fim da representação proporcional.
E) da Constituição de 1891, que estabeleceu um Estado unitário e fortemente centralizado.
10. (PUC) A República criou uma cidadania precária, porque calcada na manutenção da iniqüidade das estruturas sociais – acentuou as distâncias entre as diversas regiões do país, cobrindo-as com a roupagem do federalismo difuso da política dos governadores ou dando à continuidade à geografia oligárquica do poder que desde o império, diluía o formalismo do Estado e das instituições.
(Saliba, Elias Thomé, Raízes do Riso: representação humorística na história brasileira; Belle Époque aos primeiros tempos do rádio. São Paulo, Cia das Letras, 2002. p.67)
O fragmento do texto acima refere-se aos primeiros tempos da República no Brasil. É correto afirmar que implantação da República:
A) renovou as instituições políticas, ampliando o poder do Estado e dissolvendo os poderes locais.
B) alterou radicalmente a estrutura social do Império, devido à ascensão da burguesia e declínio da aristocracia.
C) introduziu um modelo federalista, que permitiu maior autonomia local e integração nacional.
D) manteve os desníveis sociais presentes no Império e não ofereceu ampliação significativa dos direitos de cidadania.
E) centralizou agudamente o poder nas mãos dos governadores, diminuindo as atribuições das instituições políticas e do Presidente da República.
11. (FGV-SP) O acerto do funding loan, entre o presidente Campos Sales e a Casa Rothschild, representou para a economia brasileira:
A) as condições necessárias para o primeiro investimento industrial do país.
B) uma reacomodação da dívida brasileira com os EUA, que permitiu subsidiar por mais alguns anos os cafeicultores paulistas.
C) um novo empréstimo e a suspensão da amortização do débito até 1911
D) o fim do ciclo de dependência em relação aos banqueiros ingleses, com o perdão da dívida e a amortização dos empréstimos até 1930.
E) uma política deflacionária que estabilizou o país pelas décadas seguintes.
01 - (Unicamp SP) – Em novembro de 1904, data da revolta, o trabalho de demolição das casas para abrir a avenida Central, executado por cerca de 1800 funcionários, terminara, e 16 dos novos edifícios estavam sendo construídos. O eixo central da nova avenida fora inaugurado em 7 de setembro em meio a grandes festas, já com serviços de bondes e iluminação elétrica. A derrubada de cerca de 640 prédios através da parte mais habitada da cidade, um corredor que ia da Prainha ao Passeio Público. Era como abrir o ventre da velha cidade.
(José Murilo de Cavalho, Os bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi, SP, Cia das Letras, 1987. P. 93)
a) Que revolta corrida no Rio de Janeiro, está mencionada no texto?
b) Cite duas razões para eclosão dessa revolta.
02. (Unicamp-SP) – Após a proclamação da República, uma nova bandeira nacional foi criada para substituir a antiga bandeira di Império. O lema da nona bandeira era Ordem e Progresso.
a) Por que o governo republicano determinou que se substituísse a bandeira?
b) Explique por que, naquele momento, era importante para o governo republicano demonstrar sua preocupação com a ordem pública e seu compromisso com o progresso.
03. (Fuvest-SP). É possível defender a tese de que o café é um produto que ao mesmo tempo facilitou e dificultou o início da industrialização no Brasil.
Argumente sobre essa tese
04. (Vunesp-SP)) Consulte os dados da tabela e responda:
ESCRAVOS IMPORTADOS DA ÁFRICA PARA O BRASIL
ANO Nº DE ESCRAVOS IMPORTADOS
1849 54.000
1850 23.000
1851 3.000
1852 700
a) O que se deve a diminuição do número de escravos a partir de 1850?
b) Dê uma conseqüência da diminuição de escravos.
05. (Fuvest-SP) A “Política dos Governadores” implementada pelo Presidente Campos Sales, constituiu-se em um dos pilares da República Velha, estendendo-se até 1930.
Explique seu funcionamento.
06. (UFPA) As chamadas Questão Religiosa e Questão Militar, verificadas no acaso do Segundo Reinado, atuaram no sentido de apressar o advento da república. Relativamente à Questão Religiosa, assegura-se que:
A) os seus desdobramentos, na Europa, colocaram as monarquias católicas contra D. Pedro II, abalando seriamente o prestígio do Imperador.
B) o fechamento de inúmeras igrejas, no Pará e em Pernambuco, a mando do Imperador, produziu um grande número de opositores à monarquia dentre o clero brasileiro, que era apoiado pela maioria católica no país.
C) a questão em si tornava evidente a necessidade da separação entre Igreja e Estado no Brasil, precisamente como argumentavam os defensores da República.
D) a prisão dos bispos de Olinda e Belém levou os católicos radicais brasileiros a fundar o Clube da Reforma, associação que passou defender a república no Brasil.
E) os seus resultados, principalmente a expulsão da Maçonaria do Brasil, serviram para evidenciar o caráter absolutista da monarquia brasileira.
07. (MACKENZIE) - Sobre a participação dos militares na Proclamação da República é correto afirmar que:
A) o Partido Republicano foi influenciado pelos imigrantes anarquistas a desenvolver a consciência política no seio do exército.
B) a proibição de debates políticos e militares pela imprensa, a influência das idéias de Augusto Comte e o descaso do Imperador para com o exército favoreceram a derrubada do Império.
C) o descaso de membros do Partido Republicano, como Sena Madureira e Cunha Matos, em relação ao exército, expresso através da imprensa, levou os "casacas"a proclamar a República.
D) Gabinete do Visconde de Ouro Preto formalizou uma aliança pró-republicana com os militares positivistas no Baile da Ilha Fiscal.
E) aliança dos militares com a Igreja acirrou as divergências entre mili tares e republicanos, culminando na Questão Militar.
08. (UNIFENAS) - Republicanos civis e militares unem-se para derrubar a Monarquia, que cai em 1889. A República que então se instala,
I. assiste com o Marechal Deodoro, seu primeiro presidente, a práticas autoritárias de governo, entre as quais a dissolução do Congresso;
II. foi marcada pela intensa atuação dos cafeicultores de uma Constituinte voltada para os seus interesses;
III. permite a continuidade dessa união apesar das profundas diferenças entre civis e militares
IV. nasceu Velha, pois a economia era sobretudo agrícola, continuando as populações rurais na dependência das oligarquias;
V. passou, com a eleição de Prudente de Morais em 1894, a ser controlada pelos mineiros, controle que se prolonga até 1930.
São incorretas as afirmativas:
A) I, III e IV; B) I e II; C) I e IV; D) III e IV; E) IV. III e I.
09. (MACKENZIE) - A hegemonia política dos Estados economicamente fortes e populosos, São Paulo e Minas Gerais, durante a República Velha, foi viabilizada através:
A) do apoio de grupos militares vinculadas ao tenentismo.
B) da política dos governadores que, articulando os governos estadual e federal, anulava totalmente a oposição.
C) de movimentos sociais populares de apoio ao Estado oligárquico.
D) da instituição do voto secreto e fim da representação proporcional.
E) da Constituição de 1891, que estabeleceu um Estado unitário e fortemente centralizado.
10. (PUC) A República criou uma cidadania precária, porque calcada na manutenção da iniqüidade das estruturas sociais – acentuou as distâncias entre as diversas regiões do país, cobrindo-as com a roupagem do federalismo difuso da política dos governadores ou dando à continuidade à geografia oligárquica do poder que desde o império, diluía o formalismo do Estado e das instituições.
(Saliba, Elias Thomé, Raízes do Riso: representação humorística na história brasileira; Belle Époque aos primeiros tempos do rádio. São Paulo, Cia das Letras, 2002. p.67)
O fragmento do texto acima refere-se aos primeiros tempos da República no Brasil. É correto afirmar que implantação da República:
A) renovou as instituições políticas, ampliando o poder do Estado e dissolvendo os poderes locais.
B) alterou radicalmente a estrutura social do Império, devido à ascensão da burguesia e declínio da aristocracia.
C) introduziu um modelo federalista, que permitiu maior autonomia local e integração nacional.
D) manteve os desníveis sociais presentes no Império e não ofereceu ampliação significativa dos direitos de cidadania.
E) centralizou agudamente o poder nas mãos dos governadores, diminuindo as atribuições das instituições políticas e do Presidente da República.
11. (FGV-SP) O acerto do funding loan, entre o presidente Campos Sales e a Casa Rothschild, representou para a economia brasileira:
A) as condições necessárias para o primeiro investimento industrial do país.
B) uma reacomodação da dívida brasileira com os EUA, que permitiu subsidiar por mais alguns anos os cafeicultores paulistas.
C) um novo empréstimo e a suspensão da amortização do débito até 1911
D) o fim do ciclo de dependência em relação aos banqueiros ingleses, com o perdão da dívida e a amortização dos empréstimos até 1930.
E) uma política deflacionária que estabilizou o país pelas décadas seguintes.
Provas da Federal do Paraná
Terceirão...Este site pode ajudar vcs nas provas do ENEM
http://vestibular.brasilescola.com/downloads/universidade-federal-parana.htm
http://vestibular.brasilescola.com/downloads/universidade-federal-parana.htm
Prova do ENEM do numero 35 à 47 História/Filosofia/Sociologia
Ai..turma do Terceiro..algumas questões do ENEM de 2010... observem, estudem, sigam o raciocínio da prova...OK
Aconselho a vcs estudarem tambem o comentário das respostas..OK
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/11/12/enem-2010-inep-divulga-gabarito-oficial-das-provas.jhtm
Aconselho a vcs estudarem tambem o comentário das respostas..OK
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/11/12/enem-2010-inep-divulga-gabarito-oficial-das-provas.jhtm
Exercicio- Brasil República
Oi, Turma do Terceirão do Alfredão...Ai vai umas questões...Até Rimou...
Questões:
Nas questões de 01 a 05 utilize o código abaixo:
a) I, II e III são corretas
b) I, II e III são incorretas
c) I e II são corretas
d) I e III são corretas
e) II e III são corretas
01. (UFGO)
I. A suspensão dos alvarás que proibiam as manufaturas no Brasil permitiu que o país tivesse um considerável desenvolvimento industrial.
II. A pequena dimensão do mercado interno brasileiro e o baixo poder aquisitivo da população foi fatores que tolheram o desenvolvimento industrial brasileiro.
III. O grande momento no processo industrial brasileiro foi a II Guerra Mundial, quando se instaurou um sistema que significava mudança na estrutura da economia, principalmente em seu aspecto qualitativo.
02. (MACK)
I. As facções liberal e realista da época da independência brasileira conciliaram suas divergências para organizar e manter a unidade política do país.
II. Segundo alguns historiadores, Deodoro e Floriano desempenharam papel de simples substitutos do Poder Moderador, na mesma tradição centralizadora do Império, sem alterar as estruturas do país.
III. Os ressentimentos dos oficiais com a chamada Questão Militar, de 1884 – 1885, foram capitalizados em prol da causa republicana.
03. (UnB)
I. A principal característica da economia brasileira, segundo Celso Furtado, na primeira metade do século XX, é a emergência de um sistema cujo principal centro dinâmico é o mercado interno.
II. Ao desenvolvimento industrial brasileiro que sucede à prosperidade cafeeira, corresponde uma acentuada concentração regional de renda.
III. A integração do Nordeste à economia industrializada obedece a um planejamento prioritário que se iniciou no governo Vargas.
04. (PUCC)
I. A crescente procura de áreas favoráveis ao cultivo do café contribuiu para o povoamento da costa paulistana, em princípios do século XX.
II. O excesso de produção cafeeira agravou os problemas financeiros da República Velha.
III. A decadência do café nas regiões do Vale do Paraíba se iniciou a partir da queda da Bolsa em 1929.
05. (FUVEST)
I. O debate sucessório de 1910 se caracterizou pela reação às “candidaturas oficiais”.
II. As dissensões entre os grupos militares e oligarquia tradicional, que apoiaram a candidatura Hermes da Fonseca, culminaram na intranqüilidade política que caracterizou seu quadriênio.
III. O grupo mineiro do “Jardim da Infância” representou, no governo Afonso Pena, a reação ao “Bloco” de Pinheiro Machado.
06. (PUC) A Rebelião de Canudos foi fruto:
a) Do fanatismo religioso de populares sem condições econômicas de subsistência;
b) Do desejo de restaurar a monarquia portuguesa no Brasil;
c) Da conspiração de grupos conservadores;
d) Da organização de grupos de jagunços no sertão;
e) n.d.a.
07. (FMU) Rui Barbosa teve atuação destacada como ministro da Fazenda do Governo Provisório. Entre as medidas que implantou salienta-se:
a) Ampliação do crédito à lavoura, com indenização aos donos de escravos, em conseqüência da abolição;
b) Reforma do sistema de crédito, com incentivo ao setor industrial;
c) Política tarifária, estimulando a importação de bens de consumo interno;
d) Organização da legislação de sociedades anônimas, visando atrair investimentos estrangeiros no setor industrial.
08. (PUC) A base da economia brasileira durante a Primeira República foi o café e isto se deveu:
a) À mudança de regime político, à liberdade de ação dada aos proprietários pela Constituição e aos assalariados italianos;
b) Ao incentivo dado aos plantadores de café, á aceitação do nosso produto pela Inglaterra e à libertação dos escravos;
c) À decadência da industrialização, à Guerra de Secessão dos Estados Unidos e à decadência da mineração;
d) À qualidade das terras, ao clima favorável, à imigração européia e à aceitação do nosso produto no mercado externo.
e) n.d.a.
09. (PUC) O tenentismo constituiu um dos elementos básicos:
a) Da revolução brasileira de 1930;
b) Da guerra contra Rosas e Oribe;
c) Da guerra do Paraguai;
d) Da Questão Militar do II Reinado;
e) n.d.a.
10. (FACULDADES OBJETIVO) A partir da Revolução de 1930, desenvolveu-se definitivamente um novo setor na economia brasileira:
a) café
b) indústria urbana
c) indústria do açúcar
d) exportação
e) n.d.a.
Questões:
Nas questões de 01 a 05 utilize o código abaixo:
a) I, II e III são corretas
b) I, II e III são incorretas
c) I e II são corretas
d) I e III são corretas
e) II e III são corretas
01. (UFGO)
I. A suspensão dos alvarás que proibiam as manufaturas no Brasil permitiu que o país tivesse um considerável desenvolvimento industrial.
II. A pequena dimensão do mercado interno brasileiro e o baixo poder aquisitivo da população foi fatores que tolheram o desenvolvimento industrial brasileiro.
III. O grande momento no processo industrial brasileiro foi a II Guerra Mundial, quando se instaurou um sistema que significava mudança na estrutura da economia, principalmente em seu aspecto qualitativo.
02. (MACK)
I. As facções liberal e realista da época da independência brasileira conciliaram suas divergências para organizar e manter a unidade política do país.
II. Segundo alguns historiadores, Deodoro e Floriano desempenharam papel de simples substitutos do Poder Moderador, na mesma tradição centralizadora do Império, sem alterar as estruturas do país.
III. Os ressentimentos dos oficiais com a chamada Questão Militar, de 1884 – 1885, foram capitalizados em prol da causa republicana.
03. (UnB)
I. A principal característica da economia brasileira, segundo Celso Furtado, na primeira metade do século XX, é a emergência de um sistema cujo principal centro dinâmico é o mercado interno.
II. Ao desenvolvimento industrial brasileiro que sucede à prosperidade cafeeira, corresponde uma acentuada concentração regional de renda.
III. A integração do Nordeste à economia industrializada obedece a um planejamento prioritário que se iniciou no governo Vargas.
04. (PUCC)
I. A crescente procura de áreas favoráveis ao cultivo do café contribuiu para o povoamento da costa paulistana, em princípios do século XX.
II. O excesso de produção cafeeira agravou os problemas financeiros da República Velha.
III. A decadência do café nas regiões do Vale do Paraíba se iniciou a partir da queda da Bolsa em 1929.
05. (FUVEST)
I. O debate sucessório de 1910 se caracterizou pela reação às “candidaturas oficiais”.
II. As dissensões entre os grupos militares e oligarquia tradicional, que apoiaram a candidatura Hermes da Fonseca, culminaram na intranqüilidade política que caracterizou seu quadriênio.
III. O grupo mineiro do “Jardim da Infância” representou, no governo Afonso Pena, a reação ao “Bloco” de Pinheiro Machado.
06. (PUC) A Rebelião de Canudos foi fruto:
a) Do fanatismo religioso de populares sem condições econômicas de subsistência;
b) Do desejo de restaurar a monarquia portuguesa no Brasil;
c) Da conspiração de grupos conservadores;
d) Da organização de grupos de jagunços no sertão;
e) n.d.a.
07. (FMU) Rui Barbosa teve atuação destacada como ministro da Fazenda do Governo Provisório. Entre as medidas que implantou salienta-se:
a) Ampliação do crédito à lavoura, com indenização aos donos de escravos, em conseqüência da abolição;
b) Reforma do sistema de crédito, com incentivo ao setor industrial;
c) Política tarifária, estimulando a importação de bens de consumo interno;
d) Organização da legislação de sociedades anônimas, visando atrair investimentos estrangeiros no setor industrial.
08. (PUC) A base da economia brasileira durante a Primeira República foi o café e isto se deveu:
a) À mudança de regime político, à liberdade de ação dada aos proprietários pela Constituição e aos assalariados italianos;
b) Ao incentivo dado aos plantadores de café, á aceitação do nosso produto pela Inglaterra e à libertação dos escravos;
c) À decadência da industrialização, à Guerra de Secessão dos Estados Unidos e à decadência da mineração;
d) À qualidade das terras, ao clima favorável, à imigração européia e à aceitação do nosso produto no mercado externo.
e) n.d.a.
09. (PUC) O tenentismo constituiu um dos elementos básicos:
a) Da revolução brasileira de 1930;
b) Da guerra contra Rosas e Oribe;
c) Da guerra do Paraguai;
d) Da Questão Militar do II Reinado;
e) n.d.a.
10. (FACULDADES OBJETIVO) A partir da Revolução de 1930, desenvolveu-se definitivamente um novo setor na economia brasileira:
a) café
b) indústria urbana
c) indústria do açúcar
d) exportação
e) n.d.a.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Exercicio Sobre a Revolução RUSSA
Olha ai Turma do 9º ano um exercicio legal para vcs...que tal exercitar a mente? O que acham.
REVOLUÇÃO RUSSA
1- O período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) mostrou um panorama de crise, evidenciado pela força dos movimentos sociais liberais, socialistas e anarquistas, em decorrência dos primeiros sinais de fracasso da expansão imperialista.
Tais sinais foram expressivos na Rússia dos czares, onde provocaram o avanço das desigualdades e a eclosão de movimentos grevistas, como o de 1905, que prenunciavam a revolução.
Esse clima na Rússia decorreu, de vários fatores. Destaque os mais importantes.
2- Assinale a linha de tempo que contém a sequência cronológica correta dos fatos pertinentes ao processo histórico da Revolução Soviética e da União Soviética.
a) Perestróika - Planos Qüinqüenais - XX Congresso do PCUS - Comunismo de Guerra - NEP
b) Revolução de Outubro - Processos de Moscou - Planos Qüinqüenais - Guerra Civil - NEP
c) Comunismo de Guerra - Processos de Moscou - Revolução de Outubro - Guerra Civil - Glasnost
d) Revolução de Outubro - Comunismo de Guerra - Glasnost - XX Congresso do PCUS - Planos Qüinqüenais
e) Guerra Civil - NEP - Processos de Moscou - XX Congresso do PCUS – Perestroika
3- O retorno a uma semi-economia de mercado provocou o reaparecimento da moeda e, durante o ano de 1921, renasceu o mercado propriamente dito. A desnacionalização de empresas começou respectivamente pelo pequeno e grande comércio, atingindo, mais tarde, a indústria leve. As cooperativas foram devolvidas aos seus antigos acionistas e, no final do ano, permaneciam nas mãos do Estado apenas os setores economicamente estratégicos, o crédito e a indústria pesada. (Martin Malia. Entender a Revolução Russa.)
a) Estabeleça a importância da NEP dentro do contexto socialista implantada por Lênin.
b) O que eram os 'soviets' e qual o seu papel no processo revolucionário?
4- Em 1924, após a morte de Lenin, dois dos mais destacados dirigentes do Partido Bolchevique se opuseram: para Trotsky, tratava-se de defender a revolução permanente; para Stalin, tratava-se de defender o socialismo em um só país. Stalin venceu essa disputa e, a partir de então, a figura de Trotsky foi sendo progressivamente retirada dos documentos soviéticos. A partir da leitura do texto:
a) transcreva o trecho que explica a divergência entre Trotsky e Stalin.
b) explique por que o stalinismo precisou varrer a imagem de Trotsky da história soviética.
5- Em 2004, a União Européia incorporou vários países do Leste Europeu que no passado fizeram parte da União Soviética ou estiveram sob a sua esfera de influência. Levando em conta essa afirmação, bem como seus conhecimentos, responda às questões propostas.
a) Qual o nome do modelo de sociedade implantado na União Soviética?
b) Qual era a referência teórico-ideológica desse modelo?
c) A partir de que momento histórico o modelo de estado soviético foi implantado na Europa? Como se deu essa implantação?
d) Apresente três das principais características desse modelo e cite dois países da Europa que o adotaram.
Postado por PROFESSORA MARIA JULIA
http://historiajulia-exercicios.blogspot.com/2007/11/revoluo-russa.html
REVOLUÇÃO RUSSA
1- O período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) mostrou um panorama de crise, evidenciado pela força dos movimentos sociais liberais, socialistas e anarquistas, em decorrência dos primeiros sinais de fracasso da expansão imperialista.
Tais sinais foram expressivos na Rússia dos czares, onde provocaram o avanço das desigualdades e a eclosão de movimentos grevistas, como o de 1905, que prenunciavam a revolução.
Esse clima na Rússia decorreu, de vários fatores. Destaque os mais importantes.
2- Assinale a linha de tempo que contém a sequência cronológica correta dos fatos pertinentes ao processo histórico da Revolução Soviética e da União Soviética.
a) Perestróika - Planos Qüinqüenais - XX Congresso do PCUS - Comunismo de Guerra - NEP
b) Revolução de Outubro - Processos de Moscou - Planos Qüinqüenais - Guerra Civil - NEP
c) Comunismo de Guerra - Processos de Moscou - Revolução de Outubro - Guerra Civil - Glasnost
d) Revolução de Outubro - Comunismo de Guerra - Glasnost - XX Congresso do PCUS - Planos Qüinqüenais
e) Guerra Civil - NEP - Processos de Moscou - XX Congresso do PCUS – Perestroika
3- O retorno a uma semi-economia de mercado provocou o reaparecimento da moeda e, durante o ano de 1921, renasceu o mercado propriamente dito. A desnacionalização de empresas começou respectivamente pelo pequeno e grande comércio, atingindo, mais tarde, a indústria leve. As cooperativas foram devolvidas aos seus antigos acionistas e, no final do ano, permaneciam nas mãos do Estado apenas os setores economicamente estratégicos, o crédito e a indústria pesada. (Martin Malia. Entender a Revolução Russa.)
a) Estabeleça a importância da NEP dentro do contexto socialista implantada por Lênin.
b) O que eram os 'soviets' e qual o seu papel no processo revolucionário?
4- Em 1924, após a morte de Lenin, dois dos mais destacados dirigentes do Partido Bolchevique se opuseram: para Trotsky, tratava-se de defender a revolução permanente; para Stalin, tratava-se de defender o socialismo em um só país. Stalin venceu essa disputa e, a partir de então, a figura de Trotsky foi sendo progressivamente retirada dos documentos soviéticos. A partir da leitura do texto:
a) transcreva o trecho que explica a divergência entre Trotsky e Stalin.
b) explique por que o stalinismo precisou varrer a imagem de Trotsky da história soviética.
5- Em 2004, a União Européia incorporou vários países do Leste Europeu que no passado fizeram parte da União Soviética ou estiveram sob a sua esfera de influência. Levando em conta essa afirmação, bem como seus conhecimentos, responda às questões propostas.
a) Qual o nome do modelo de sociedade implantado na União Soviética?
b) Qual era a referência teórico-ideológica desse modelo?
c) A partir de que momento histórico o modelo de estado soviético foi implantado na Europa? Como se deu essa implantação?
d) Apresente três das principais características desse modelo e cite dois países da Europa que o adotaram.
Postado por PROFESSORA MARIA JULIA
http://historiajulia-exercicios.blogspot.com/2007/11/revoluo-russa.html
Resumo do Livro "Revolução dos Bichos"
Oi. Turma do 9º ano...Este Livro fala, claro em metáforas sobre a Revolução RUSSA.
Tambem tem o Filme "A Revolução do Bichos" site no final do texto,
Resumo do livro: A Revolução dos Bichos Autor: George Orwell Louvável clássico contemporâneo lançado em 1945. Seu autor Eric Blair, mais
conhecido pelo pseudônimo de George Orwell, apesar de socialista, não possuía constrangimento algum em criticar o comunismo quando achasse necessário, da
mesma forma que criticava o capitalismo.
No livro, o autor narra a história dos animais do galinheiro Solar, que eram oprimidos de forma totalitária por seu proprietário. Unidos, os bichos passam a planejar uma espécie de revolução. O sofrimento de anos somado a idéias
libertárias, conduzem os rebeldes até a vitória. Mais tarde, com o poder
devidamente tomado pelos animais, é hora de trabalhar.
Os líderes _ dois porcos _ mostram possuírem divergências ideológicas. Um deles,justamente o mais truculento, expulsa o companheiro e vence o imbróglio. A partir de então, a revolução é lastimavelmente deturpada, os bichos aos poucos voltam a viver penosamente e sob um autoritarismo repulsivo. Uma das frases do livro exemplifica bem o lema da desvirtuação do movimento iniciado com as melhores intenções, “todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais do que os outros”.
Com a deposição do maldoso humano, os porcos passam a administrar a fazenda, compondo uma casta privilegiada. No fim, a magnífica fábula denuncia, “já não era possível distinguir quem era homem e quem era porco”.
Com a leitura dessa metáfora, é impossível não ser remetido ao movimento
revolucionário ocorrido na Rússia czarista em 1917. A revolução é deturpada como em A revolução dos bichos e os líderes subseqüentes a Lênin Trotski e Stálin possuem divergências ideológicas. Stálin “despacha” o seu “camarada” e passa a administrar autoritariamente a União Soviética de então. Note a semelhança dos fatos coma saga retratada no livro. O caso do regime stalinista russo, certamente inspirou a obra de Orwell.
www.scribd.com/doc/2175901/A-revolucao-dos-bichos-resumo-do-livro
www.enterplay.com.br/filme/A-Revolucao-dos-Bichos-501564.htm
Tambem tem o Filme "A Revolução do Bichos" site no final do texto,
Resumo do livro: A Revolução dos Bichos Autor: George Orwell Louvável clássico contemporâneo lançado em 1945. Seu autor Eric Blair, mais
conhecido pelo pseudônimo de George Orwell, apesar de socialista, não possuía constrangimento algum em criticar o comunismo quando achasse necessário, da
mesma forma que criticava o capitalismo.
No livro, o autor narra a história dos animais do galinheiro Solar, que eram oprimidos de forma totalitária por seu proprietário. Unidos, os bichos passam a planejar uma espécie de revolução. O sofrimento de anos somado a idéias
libertárias, conduzem os rebeldes até a vitória. Mais tarde, com o poder
devidamente tomado pelos animais, é hora de trabalhar.
Os líderes _ dois porcos _ mostram possuírem divergências ideológicas. Um deles,justamente o mais truculento, expulsa o companheiro e vence o imbróglio. A partir de então, a revolução é lastimavelmente deturpada, os bichos aos poucos voltam a viver penosamente e sob um autoritarismo repulsivo. Uma das frases do livro exemplifica bem o lema da desvirtuação do movimento iniciado com as melhores intenções, “todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais do que os outros”.
Com a deposição do maldoso humano, os porcos passam a administrar a fazenda, compondo uma casta privilegiada. No fim, a magnífica fábula denuncia, “já não era possível distinguir quem era homem e quem era porco”.
Com a leitura dessa metáfora, é impossível não ser remetido ao movimento
revolucionário ocorrido na Rússia czarista em 1917. A revolução é deturpada como em A revolução dos bichos e os líderes subseqüentes a Lênin Trotski e Stálin possuem divergências ideológicas. Stálin “despacha” o seu “camarada” e passa a administrar autoritariamente a União Soviética de então. Note a semelhança dos fatos coma saga retratada no livro. O caso do regime stalinista russo, certamente inspirou a obra de Orwell.
www.scribd.com/doc/2175901/A-revolucao-dos-bichos-resumo-do-livro
www.enterplay.com.br/filme/A-Revolucao-dos-Bichos-501564.htm
ENEM
Ai..Turma do 3ºano do Médio...o ENEM tá chegando...Não Podemos Perder.
O Exame Nacional do Ensino Médio visa contribuir para o acesso dos alunos do Ensino Médio ao Ensino Superior e também para fins de Certificação de Conclusão do Ensino Médio.
As inscrições devem ser feitas pelo candidato no site: www.inep.gov.br/enem
INSCRIÇÃO: 23/05/2011(a partir das 10h) até 10/06/2011 (finalizada às 23h 59 min. Pelo horário oficial de Brasília). Documentos obrigatórios para a inscrição: CPF e RG
VALOR: a taxa de inscrição custará R$ 35,00 a ser paga até o dia 10/06/2011. O pagamento da taxa de inscrição do Exame pode ser efetuado por meio da GRU - SIMPLES emitida pelo sistema de inscrição.
Isenção da Taxa de Inscrição:
a)ser aluno de rede pública de ensino;
b)preencher a declaração de carência socioeconômica.
DIAS DO EXAME: 22 e 23 de outubro de 2011(sábado e domingo)
HORÁRIOS: Início: 13 horas, mas comparecer ao local da prova até 12 horas.
LOCAL DA PROVA:
- A ser informado no Cartão de Confirmação da Inscrição e pelo endereço eletrônico: http://sistemasenem2.inep.gov.br/localdeprova
LEMBRETES:
a)Os portões de acesso serão abertos às 12h e fechados às 12h55 (horário de Brasília);
b)O candidato (aluno) deverá levar caneta esferográfica de tinta preta, documento de identificação com foto e original, cartão de confirmação da inscrição;
c)PROIBIDO: aparelho de celular, lápis, lapiseira, borracha, livros, calculadoras (qualquer aparelho eletrônico).
CONTEÚDOS:
a)A constituição do exame versará em 4 provas objetivas e cada prova conterá 45 questões de múltipla escolha e 1 redação;
b)Primeiro dia de prova (com duração de 4h30min, contadas a partir da autorização do aplicador) constará:
- CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS (História, Geografia, Filosofia e Sociologia),
- CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS (Química, Física e Biologia).
c) Segundo dia de prova (com duração de 5h30min, contadas a partir da autorização do aplicador) constará:
- LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS (Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Arte, Educação Física e Tecnologia da Informação),
- MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS (Matemática),
- REDAÇÃO
Maiores Informações presentes no Edital n° 7 de 18 de maio de 2011, presente no site: www.enem.inep.gov.br
Solicita-se que TODOS os alunos regularmente matriculados no Ensino Médio sejam orientados e estimulados a fazer a sua inscrição para o ENEM.
O Exame Nacional do Ensino Médio visa contribuir para o acesso dos alunos do Ensino Médio ao Ensino Superior e também para fins de Certificação de Conclusão do Ensino Médio.
As inscrições devem ser feitas pelo candidato no site: www.inep.gov.br/enem
INSCRIÇÃO: 23/05/2011(a partir das 10h) até 10/06/2011 (finalizada às 23h 59 min. Pelo horário oficial de Brasília). Documentos obrigatórios para a inscrição: CPF e RG
VALOR: a taxa de inscrição custará R$ 35,00 a ser paga até o dia 10/06/2011. O pagamento da taxa de inscrição do Exame pode ser efetuado por meio da GRU - SIMPLES emitida pelo sistema de inscrição.
Isenção da Taxa de Inscrição:
a)ser aluno de rede pública de ensino;
b)preencher a declaração de carência socioeconômica.
DIAS DO EXAME: 22 e 23 de outubro de 2011(sábado e domingo)
HORÁRIOS: Início: 13 horas, mas comparecer ao local da prova até 12 horas.
LOCAL DA PROVA:
- A ser informado no Cartão de Confirmação da Inscrição e pelo endereço eletrônico: http://sistemasenem2.inep.gov.br/localdeprova
LEMBRETES:
a)Os portões de acesso serão abertos às 12h e fechados às 12h55 (horário de Brasília);
b)O candidato (aluno) deverá levar caneta esferográfica de tinta preta, documento de identificação com foto e original, cartão de confirmação da inscrição;
c)PROIBIDO: aparelho de celular, lápis, lapiseira, borracha, livros, calculadoras (qualquer aparelho eletrônico).
CONTEÚDOS:
a)A constituição do exame versará em 4 provas objetivas e cada prova conterá 45 questões de múltipla escolha e 1 redação;
b)Primeiro dia de prova (com duração de 4h30min, contadas a partir da autorização do aplicador) constará:
- CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS (História, Geografia, Filosofia e Sociologia),
- CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS (Química, Física e Biologia).
c) Segundo dia de prova (com duração de 5h30min, contadas a partir da autorização do aplicador) constará:
- LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS (Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Arte, Educação Física e Tecnologia da Informação),
- MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS (Matemática),
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Maiores Informações presentes no Edital n° 7 de 18 de maio de 2011, presente no site: www.enem.inep.gov.br
Solicita-se que TODOS os alunos regularmente matriculados no Ensino Médio sejam orientados e estimulados a fazer a sua inscrição para o ENEM.
Um Bruxo na RUSSIA
Ai...Turma do 9ºano... pediu óh... para ESTUDAR. Um Bruxo. Descubram como ele viveu e morreu.
O Assassinato de Rasputin
Rasputin, "o Amigo"
O monge Grigori Rasputin, assassinado em 1916, foi um dos personagens mais enigmáticos e espantosos do período que antecedeu a Revolução Russa de 1917. Era uma mistura de homem santo milagreiro com o charlatanismo, que, sem ter formalmente nenhum cargo no governo imperial russo, exerceu uma enorme influência na última fase de vida da dinastia Romanov.
Um casal em desespero
"Em Rasputin, a monarquia, condenada e agonizante, encontrou um Cristo feito à sua imagem e semelhança."
Leon Trotsky, 1930
Na noite de 16 de dezembro de 1916 o Príncipe Youssoupov ergueu novamente sua taça. Mais um brinde. A figura que começava a cambalear em sua frente empinou o cálice e sorveu tudo de um só vez. Seus cabelos negros desgrenhados esparramavam-se pelos ombros e entre a barba, e a testa brilhavam seus poderosos olhos cinzentos, "olhos de lobos" como diziam, que já estavam um tanto embaçados. O monge Grigori Rasputin privava com os grandes da Rússia. Desde que uma aia da corte o havia apresentado a czarina Alexandra Fedorovna, por volta de 1905, ele se tornara a eminência parda da autocracia.
Alexei, o herdeiro doente da Rússia
A corte em São Petersburgo era pródiga com os advinhos, os ilusionistas, os hipnotizadores e os charlatães de todas as espécies que encontravam junto ao casal real uma simpática acolhida. Quando mais o regime era isolado e odiado pela multidão, mais Nicolau II e sua mulher se cercavam de gente estranha, apelando crescentemente para o sobrenatural e para as forças do além. Rasputin, porém, foi diferente dos demais, pois ele ultrapassou todos os limites. O czarevitch, o jovem príncipe, era hemofílico e seus pequenos acidentes colocavam a família em polvorosa. A czarina se contorcia em culpas. A própria doença do herdeiro de certa forma já prenunciava o fim da dinastia. Foi numa daquelas crises terríveis, com o menino quase agonizante ao leito, que brilhou a estrela de Rasputin.
As origens de Rasputin
Rasputin no seu apogeu
Vindo da Sibéria, onde nascera em 1869, em Tobolks, com a fama de milagreiro, o starets Grigori Rasputin havia pertencido à seita dos Khlysty ou "flagelantes", desenvolvendo um notável dom de magnetizar e impressionar as pessoas. Camponês rude e semi-analfabeto, era visto no palácio real como uma força viva da natureza e lídimo representante da Santa Rússia. Com enorme concentração e uma profusão de preces ditas num idioma incompreensível, ajoelhado ao lado do leito do garoto, Rasputin conseguia fazer sempre que o adoentado se recuperasse. Para a família real ele passou a ser um enviado de Deus.
A sua consagração frente aos soberanos - como homem santo oficial - fez com que cessassem os seus tempos de peregrinação, fome e vagabundagem. Doravante estaria à disposição dos monarcas a qualquer momento. Não demorou muito para que aquele homem esperto e vivo tirasse todo o proveito possível daquela situação. Na constante troca de bilhetes de Alexandra com o marido, zelosamente coletados pela polícia secreta do próprio czar, ele é referido como "o Amigo". Não havia nomeação, transferência ou decisão importante a ser tomada por Nicolau II sem que ela rogasse que "escutasse o Amigo". Sabe-se que geralmente com sucesso.
Um bruxo no poder
Alexandra e Nicolau
Em pouco tempo a capital tomou ciência da importância do "profeta". Ministros, generais, os grandes do império, aventureiros, bajuladores e oportunistas de todos os calibres enfileiravam-se atrás do bruxo para conseguir algum favor real. Nunca se soube ao certo qual era o critério das escolhas de Rasputin. Os relatórios que o casal recebia narravam intermináveis aventuras amorosas e um sem fim de bebedeiras, mas isso em nada afetava o seu prestígio. Ao contrário, estar de bem com o starets era adoçar a boca dos monarcas. Nenhuma das intrigas em que envolviam Rasputin tinham o poder de abalar a confiança cega que ele despertara em Alexandre e Nicolau. O fato é que o enorme império dos Romanov, o maior em extensão em toda a Terra, passou a ser indiretamente regido por um bruxo.
Os desastres da guerra
A guerra foi o fim da dinastia
Com a entrada da Rússia na guerra de 1914, sua influência aumentou ainda mais. Especialmente porque ele havia manifestado sua contrariedade em fazer a guerra contra as potências centrais (a coligação do Império Austro-húngaro com o Império Alemão). Quando as derrotas começaram a avolumar-se no fronte, os maus presságios de Rasputin foram lembrados. Entrementes, conforme o país afundava no desastre e no desespero, os cortesãos mais próximos do czar passaram a não poder mais suportar as intromissões de Rasputin na condução dos negócios. Além disso a imagem de um bruxo agindo nos bastidores, aparentemente conduzindo o país numa guerra devastadora, depunha contra a seriedade da monarquia. Alguma coisa tinha que ser feita. Depois de ter assistido na Duma, o parlamento russo, um contundente discurso de um deputado da extrema-direita chamado Purishkevitch, denunciando as forças ocultas que estavam manipulando a monarquia, numa clara alusão a Rasputin, o príncipe Félix Youssoupov o procurou para participar num plano. Além deles, havia ainda um oficial de nome Sukhotin, e um médico, o doutor Lazovert, mas a figura mais impressionante era o grão-duque Dmitri, da própria família real.
A trama para assassinar Rasputin
Os conspiradores imaginaram então um ardil. O príncipe Félix Youssoupov era casado com a sensual Irene Alexandrovna, uma das maiores beldades da corte e nada menos do que sobrinha de Nicolau II. Rasputin a viu certa vez na ópera e encantou-se. Para atrai-lo ao seu palácio, situado sobre o canal do Mojka, um dos diversos condutos que levava ao Rio Neva, em São Petersburgo, Youssoupov prometeu que a apresentaria ao iluminado. Um pouco antes, no entanto, levando-o ao porão, desejava propiciar-lhe alguns regalos. Nada daquilo pareceu estranho a Rasputin. Foram incontáveis as vezes que homens poderosos ofereceram-lhe as esposas em troca de benesses e cargos. Só que desta vez os seus doces favoritos que Youssoupov lhe ofereceu numa bandeja estavam encharcados de cianureto.
Uma surpresa para os conspiradores
O príncipe Youssoupov no exílio em Paris
Depois de uma série de brindes com vinho também envenenado o bruxo arriou. Caiu sobre um sofá, resvalando para o chão. Youssoupov acreditando-o morto, comunicou o resultado aos conjurados que o aguardavam no andar de cima do palácio. Repentinamente ecoou um grito terrível. Era o próprio Youssoupov assustado ao deparar-se com Rasputin erguendo-se do chão onde o presumira morto. Havia nos doces veneno suficiente para abater um cavalo. Calculou-se depois que as quantidades colossais de bebida que ele ingeria regularmente neutralizaram em parte a ação da mortífera poção que lhe deram. Atendendo ao chamamento do príncipe, que chegou a disparar por duas vezes em Rasputin, Vladimir Purishkevitch, desceu com o revolver em punho e , de imediato, descarregou-o sobre o corpanzil de Rasputin, que naquela altura ensaiava uma fuga. Não antes, porém, de tentar esganar com suas poderosas mãos o pescoço de Youssoupov.
Amadores, os conjurados quando se desfizeram do cadáver jogando-o num buraco feito na crosta enregelada do rio Neva, esqueceram-se de colocar-lhe uns pesos aos pés. Três dias depois, a polícia o encontrou. A czarina fez questão, na véspera do Natal, dia 24 de dezembro, de prestar-lhe uma homenagem fúnebre em completo segredo. Deram o óbito como morte acidental.
As seqüelas da morte do bruxo
A família Romanov
Dada a alta linhagem dos envolvidos no assassinato, Nicolau II resolveu apenas puni-los com desterros benignos. O estrago à imagem da monarquia porém foi irrecuperável. No Natal seguinte, o do ano de 1917, o czar e toda a sua família estavam presos e, apenas quinze meses depois da retirada do corpo de Rasputin das margens do Neva, Nicolau II, a czarina e os filhos, foram passados pelas armas no dia 17 de julho de 1918, na cidade de Ekaterinburg por um comando de execução bolchevique, liderado pelo camarada Yurovsky. O fim brutal do bruxo, de certa forma, foi a antecipação, ainda que em dimensão bem menor, do que aguardava os últimos dos Romanovs.
Hoje, na Rússia pós-comunista, esboça-se entre os grupos de extrema-direita nacionalista um movimento de resgate da figura de Rasputin. Acreditam-no um tipo puro, o "bom selvagem" siberiano, místico e supersticioso, não contaminado pelos ideais racionalistas do Ocidente, um "russo puro", ao modo de Dostoievski, que a seu modo tosco tentou preservar a Santa Rússia das desgraças.
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/rasputin.htm
O Assassinato de Rasputin
Rasputin, "o Amigo"
O monge Grigori Rasputin, assassinado em 1916, foi um dos personagens mais enigmáticos e espantosos do período que antecedeu a Revolução Russa de 1917. Era uma mistura de homem santo milagreiro com o charlatanismo, que, sem ter formalmente nenhum cargo no governo imperial russo, exerceu uma enorme influência na última fase de vida da dinastia Romanov.
Um casal em desespero
"Em Rasputin, a monarquia, condenada e agonizante, encontrou um Cristo feito à sua imagem e semelhança."
Leon Trotsky, 1930
Na noite de 16 de dezembro de 1916 o Príncipe Youssoupov ergueu novamente sua taça. Mais um brinde. A figura que começava a cambalear em sua frente empinou o cálice e sorveu tudo de um só vez. Seus cabelos negros desgrenhados esparramavam-se pelos ombros e entre a barba, e a testa brilhavam seus poderosos olhos cinzentos, "olhos de lobos" como diziam, que já estavam um tanto embaçados. O monge Grigori Rasputin privava com os grandes da Rússia. Desde que uma aia da corte o havia apresentado a czarina Alexandra Fedorovna, por volta de 1905, ele se tornara a eminência parda da autocracia.
Alexei, o herdeiro doente da Rússia
A corte em São Petersburgo era pródiga com os advinhos, os ilusionistas, os hipnotizadores e os charlatães de todas as espécies que encontravam junto ao casal real uma simpática acolhida. Quando mais o regime era isolado e odiado pela multidão, mais Nicolau II e sua mulher se cercavam de gente estranha, apelando crescentemente para o sobrenatural e para as forças do além. Rasputin, porém, foi diferente dos demais, pois ele ultrapassou todos os limites. O czarevitch, o jovem príncipe, era hemofílico e seus pequenos acidentes colocavam a família em polvorosa. A czarina se contorcia em culpas. A própria doença do herdeiro de certa forma já prenunciava o fim da dinastia. Foi numa daquelas crises terríveis, com o menino quase agonizante ao leito, que brilhou a estrela de Rasputin.
As origens de Rasputin
Rasputin no seu apogeu
Vindo da Sibéria, onde nascera em 1869, em Tobolks, com a fama de milagreiro, o starets Grigori Rasputin havia pertencido à seita dos Khlysty ou "flagelantes", desenvolvendo um notável dom de magnetizar e impressionar as pessoas. Camponês rude e semi-analfabeto, era visto no palácio real como uma força viva da natureza e lídimo representante da Santa Rússia. Com enorme concentração e uma profusão de preces ditas num idioma incompreensível, ajoelhado ao lado do leito do garoto, Rasputin conseguia fazer sempre que o adoentado se recuperasse. Para a família real ele passou a ser um enviado de Deus.
A sua consagração frente aos soberanos - como homem santo oficial - fez com que cessassem os seus tempos de peregrinação, fome e vagabundagem. Doravante estaria à disposição dos monarcas a qualquer momento. Não demorou muito para que aquele homem esperto e vivo tirasse todo o proveito possível daquela situação. Na constante troca de bilhetes de Alexandra com o marido, zelosamente coletados pela polícia secreta do próprio czar, ele é referido como "o Amigo". Não havia nomeação, transferência ou decisão importante a ser tomada por Nicolau II sem que ela rogasse que "escutasse o Amigo". Sabe-se que geralmente com sucesso.
Um bruxo no poder
Alexandra e Nicolau
Em pouco tempo a capital tomou ciência da importância do "profeta". Ministros, generais, os grandes do império, aventureiros, bajuladores e oportunistas de todos os calibres enfileiravam-se atrás do bruxo para conseguir algum favor real. Nunca se soube ao certo qual era o critério das escolhas de Rasputin. Os relatórios que o casal recebia narravam intermináveis aventuras amorosas e um sem fim de bebedeiras, mas isso em nada afetava o seu prestígio. Ao contrário, estar de bem com o starets era adoçar a boca dos monarcas. Nenhuma das intrigas em que envolviam Rasputin tinham o poder de abalar a confiança cega que ele despertara em Alexandre e Nicolau. O fato é que o enorme império dos Romanov, o maior em extensão em toda a Terra, passou a ser indiretamente regido por um bruxo.
Os desastres da guerra
A guerra foi o fim da dinastia
Com a entrada da Rússia na guerra de 1914, sua influência aumentou ainda mais. Especialmente porque ele havia manifestado sua contrariedade em fazer a guerra contra as potências centrais (a coligação do Império Austro-húngaro com o Império Alemão). Quando as derrotas começaram a avolumar-se no fronte, os maus presságios de Rasputin foram lembrados. Entrementes, conforme o país afundava no desastre e no desespero, os cortesãos mais próximos do czar passaram a não poder mais suportar as intromissões de Rasputin na condução dos negócios. Além disso a imagem de um bruxo agindo nos bastidores, aparentemente conduzindo o país numa guerra devastadora, depunha contra a seriedade da monarquia. Alguma coisa tinha que ser feita. Depois de ter assistido na Duma, o parlamento russo, um contundente discurso de um deputado da extrema-direita chamado Purishkevitch, denunciando as forças ocultas que estavam manipulando a monarquia, numa clara alusão a Rasputin, o príncipe Félix Youssoupov o procurou para participar num plano. Além deles, havia ainda um oficial de nome Sukhotin, e um médico, o doutor Lazovert, mas a figura mais impressionante era o grão-duque Dmitri, da própria família real.
A trama para assassinar Rasputin
Os conspiradores imaginaram então um ardil. O príncipe Félix Youssoupov era casado com a sensual Irene Alexandrovna, uma das maiores beldades da corte e nada menos do que sobrinha de Nicolau II. Rasputin a viu certa vez na ópera e encantou-se. Para atrai-lo ao seu palácio, situado sobre o canal do Mojka, um dos diversos condutos que levava ao Rio Neva, em São Petersburgo, Youssoupov prometeu que a apresentaria ao iluminado. Um pouco antes, no entanto, levando-o ao porão, desejava propiciar-lhe alguns regalos. Nada daquilo pareceu estranho a Rasputin. Foram incontáveis as vezes que homens poderosos ofereceram-lhe as esposas em troca de benesses e cargos. Só que desta vez os seus doces favoritos que Youssoupov lhe ofereceu numa bandeja estavam encharcados de cianureto.
Uma surpresa para os conspiradores
O príncipe Youssoupov no exílio em Paris
Depois de uma série de brindes com vinho também envenenado o bruxo arriou. Caiu sobre um sofá, resvalando para o chão. Youssoupov acreditando-o morto, comunicou o resultado aos conjurados que o aguardavam no andar de cima do palácio. Repentinamente ecoou um grito terrível. Era o próprio Youssoupov assustado ao deparar-se com Rasputin erguendo-se do chão onde o presumira morto. Havia nos doces veneno suficiente para abater um cavalo. Calculou-se depois que as quantidades colossais de bebida que ele ingeria regularmente neutralizaram em parte a ação da mortífera poção que lhe deram. Atendendo ao chamamento do príncipe, que chegou a disparar por duas vezes em Rasputin, Vladimir Purishkevitch, desceu com o revolver em punho e , de imediato, descarregou-o sobre o corpanzil de Rasputin, que naquela altura ensaiava uma fuga. Não antes, porém, de tentar esganar com suas poderosas mãos o pescoço de Youssoupov.
Amadores, os conjurados quando se desfizeram do cadáver jogando-o num buraco feito na crosta enregelada do rio Neva, esqueceram-se de colocar-lhe uns pesos aos pés. Três dias depois, a polícia o encontrou. A czarina fez questão, na véspera do Natal, dia 24 de dezembro, de prestar-lhe uma homenagem fúnebre em completo segredo. Deram o óbito como morte acidental.
As seqüelas da morte do bruxo
A família Romanov
Dada a alta linhagem dos envolvidos no assassinato, Nicolau II resolveu apenas puni-los com desterros benignos. O estrago à imagem da monarquia porém foi irrecuperável. No Natal seguinte, o do ano de 1917, o czar e toda a sua família estavam presos e, apenas quinze meses depois da retirada do corpo de Rasputin das margens do Neva, Nicolau II, a czarina e os filhos, foram passados pelas armas no dia 17 de julho de 1918, na cidade de Ekaterinburg por um comando de execução bolchevique, liderado pelo camarada Yurovsky. O fim brutal do bruxo, de certa forma, foi a antecipação, ainda que em dimensão bem menor, do que aguardava os últimos dos Romanovs.
Hoje, na Rússia pós-comunista, esboça-se entre os grupos de extrema-direita nacionalista um movimento de resgate da figura de Rasputin. Acreditam-no um tipo puro, o "bom selvagem" siberiano, místico e supersticioso, não contaminado pelos ideais racionalistas do Ocidente, um "russo puro", ao modo de Dostoievski, que a seu modo tosco tentou preservar a Santa Rússia das desgraças.
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/rasputin.htm
Filmes sobre a Revolução Russa
Ai...Galera do 9ºano umas dicas legais...ok
Filmes
Encouraçado Potemkin - obra-prima do mestre do cinema Eisentein.
Doutor Jivago - filme antigo mas vale a pena
Outubro - do cineasta Sergei Eisenstein
Cuidado com o desenho animado Anastasia. Ele mostra a monarquia czarista como um conto de fadas. Mas é útil para analisarmos.
Filmes
Encouraçado Potemkin - obra-prima do mestre do cinema Eisentein.
Doutor Jivago - filme antigo mas vale a pena
Outubro - do cineasta Sergei Eisenstein
Cuidado com o desenho animado Anastasia. Ele mostra a monarquia czarista como um conto de fadas. Mas é útil para analisarmos.
Revolução Russa
"Por que estudar a Revolução Russa? O que tenho que ver com isso?" Perguntas como essas são comuns na sala de aula. Talvez você mesmo já as tenha feito.
A verdade é que a Revolução Russa permanece atual por causa dos grandes debates que ainda gera. Estudando-a, você vai entender melhor muito do que aconteceu no século 20. Vai também entender algumas questões fundamentais da política contemporânea que se articulam a partir do debate entre direita e esquerda.
A Rússia é um país muito grande - o maior do mundo. É cerca de duas vezes maior que Brasil e ocupa grande parte de dois continentes -a Europa e a Ásia. Além disso, é rica em recursos naturais, sendo auto-suficiente em petróleo, por exemplo. Nos tempos do Império Russo, ela era ainda maior, incluindo outras áreas muito importantes, como a Ucrânia e os territórios muçulmanos da Ásia central.
Feudalismo e industrialização
Apesar disso, em fins do século 19 e inícios do século 20, a maioria da população russa era muito pobre e vivia no campo, em condições semelhantes às do feudalismo. O regime de servidão, que proibia os camponeses de deixarem as terras dos proprietários para os quais trabalhavam, foi abolido formalmente em 1863, mas, na prática, continuou a existir durante um bom tempo (o dono das terras podia escolher entre emancipar o servo na hora ou obrigá-lo a trabalhar para ele mais oito anos.)
Na mesma época, o país conheceu uma fase de modernização: graças a capitais estrangeiros, surgiu grande número de indústrias. Entretanto, os operários eram muito explorados: trabalhavam cerca de 12 horas por dia e ganhavam salários baixíssimos. Assim, havia muita pobreza tanto nas cidades quanto no campo.
Antes da Revolução, a Rússia era uma monarquia. O imperador era chamado de czar (lê-se "quizar", palavra que vem de "césar", o título dos imperadores na Roma antiga). O czar era considerado dono de toda a Rússia, e todos os seus súditos deviam servi-lo. Não bastasse isso, havia um argumento religioso para justificar a autoridade do czar, e o poder deste era considerado sagrado. Como não existia separação entre Igreja e Estado, os sacerdotes da Igreja Ortodoxa (a religião oficial) eram pagos com o dinheiro dos impostos. Ou seja, dinheiro que em grande parte vinha do trabalho dos camponeses e operários.
"Domingo Sangrento"
Como se vê, o czar tinha mais em comum com os antigos reis absolutistas (como Luís 14) do que com os soberanos das monarquias parlamentares (como a que existe hoje na Inglaterra). Apesar disso, ele era muito popular. O povo, mesmo quando se rebelava, punha a culpa dos problemas do país nos nobres, nos ministros, nos funcionários públicos, nos latifundiários ou (com muita freqüência, sendo nisso apoiados pela propaganda oficial) até nos judeus. A figura do czar era sempre poupada, pois se achava que ele era bondoso e que seus assessores não o deixavam saber da verdadeira situação.
Mas isso mudaria num domingo, 9 de janeiro de 1905. A Rússia havia sido vencida pelo Japão numa guerra que teve início quase um ano antes. Essa derrota agravou ainda mais os problemas enfrentados pela população, causando uma onda de greves. Naquele dia, manifestantes se reuniram em procissão até o Palácio Imperial, em São Petersburgo. O objetivo era conseguir uma audiência com o czar para pedir aumento de salário e diminuição da jornada de trabalho. A multidão, que carregava imagens religiosas e cantava "Deus Salve o Czar", foi recebida a bala pela Guarda Imperial. Muitos morreram ou ficaram feridos. A partir de então, o 9 de janeiro seria lembrado como "Domingo Sangrento", e a popularidade do czar entraria em declínio.
A Primeira Guerra Mundial e a oposição
Muitos historiadores apontam a Primeira Guerra Mundial (que teve início em 1º de agosto de 1914) como a causa imediata da Revolução Russa. A Rússia entrou na guerra contra a Alemanha porque era aliada da França. Foi um desastre: faltava comida e munição, o que contribuiu para que o Exército tivesse milhões de mortos e feridos. Em apenas doze meses, o país trocou várias vezes de ministério: foram quatro primeiros-ministros, três ministros da Guerra, três ministros das Relações Exteriores.
Com a crise, dois grupos passaram a planejar mais ativamente a derrubada da monarquia: 1) os liberais, que queriam fazer da Rússia uma república com democracia representativa (os próprios cidadãos elegeriam seus representantes) e vencer a guerra contra a Alemanha; e 2) o Partido Marxista Russo dos Trabalhadores Socialdemocratas, que queria tirar o país da guerra e, influenciados pelas idéias do pensador alemão Karl Marx, transformar a economia e a sociedade russas como primeiro passo rumo à revolução do proletariado mundial (a classe trabalhadora do mundo inteiro se uniria contra os patrões e tomaria o poder).
Mencheviques e bolcheviques
Os socialdemocratas se dividiam, por sua vez, em duas alas: os mencheviques e os bolcheviques. Os mencheviques receberam esse nome (que vem da palavra russa para "minoria") porque tinham sido a ala minoritária no 2º Congresso do Partido, em 1903. Já os bolcheviques, que eram muito mais radicais, receberam esse nome (que vem de "maioria") porque foram a ala majoritária naquele congresso. Apesar disso, os mencheviques seriam a maioria durante quase todo o período revolucionário.
Agora, veremos que a Revolução Russa foram duas revoluções diferentes: a "de Fevereiro", liderada pelos liberais, e a "de Outubro", liderada pelos bolcheviques (os nomes desses dois acontecimentos seguem o calendário juliano, usado na Rússia, que em 1917 estava 13 dias atrasado em relação ao nosso).
Leia mais
Revolução Russa - Desdobramentos
*Túlio Vilela, formado em história pela USP, é professor da rede pública do Estado de São Paulo e um dos autores do livro Como Usar as Histórias em Quadrinhos na Sala de Aula (Editora Contexto).
http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u24.jhtm
Os Presidentes da República Velha
Desses treze presidentes, três foram vices que assumiram o poder: Floriano Peixoto, em virtude da renúncia de Deodoro da Fonseca; Nilo Peçanha, pela morte de Afonso Pena; e, finalmente, Delfim Moreira, pela morte de Rodrigues Alves, ocorrida logo após a sua reeleição.
A forma de Governo na República
gendefe.com
"As formas de governo são formas de vida do Estado, revelam o caráter coletivo do seu elemento humano, representam a reação psicológica da sociedade às diversas e complexas influências de natureza moral, intelectual, geográfica, econômica e política através da história." (Darcy Azambuja)
Configura-se uma enorme discussão entre formas de governo e formas de estado. Os alemães denominam forma de estado aquilo que os franceses conhecem como forma de governo.
Como forma de estado, têm-se a unidade dos ordenamentos estatais; a sociedade de Estados( o Estado Federal, a Confederação, etc) e o Estado simples ou Estado unitário.
Como forma de governo, têm-se a organização e o funcionamento do poder estatal, consoante os critérios adotados para a determinação de sua natureza. Os critérios são: a) o número de titulares do poder soberano; b) a separação de poderes e suas relações; c) os princípios essenciais que animam as práticas governativas e o exercício limitado ou absoluto do poder estatal.
República Primeiro período republicano no Brasil, também chamado de I República, e dura de 1889 a 1930. É controlado pelas oligarquias agrárias de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, ligadas à cultura cafeeira.
De 1889 a 1894, o Brasil é dominado pelos setores militares envolvidos diretamente na proclamação da República. Chefe do governo provisório, o marechal Deodoro da Fonseca assume a Presidência em 1891. Desfavorecido pela oposição do Congresso a sua política econômica, Deodoro renuncia em novembro do mesmo ano. Seu vice, Floriano Peixoto, assume o governo e usa o apoio popular para radicalizar a luta contra os monarquistas.
Presidente civil - Republicano histórico, Prudente de |Morais, que governa entre 1894 e 1898, inaugura a fase dos governos civis e a sucessão de presidentes eleitos pelo Partido Republicano Paulista (PRP) - Campos Salles (de 1898 a 1902) e Rodrigues Alves (1902 a 1906) - e pelo Partido Republicano Mineiro (PRM) - Afonso pena (1906 a 1909) e Venceslau Brás (1914 a 1918). Formado pelas oligarquias paulistas, mineira e fluminense, o núcleo central do republicanismo controla as eleições, faz presidentes e domina o país.
Política dos governadores - Com a intenção de garantir o domínio das grandes oligarquias sobre a república, o paulista Campos Salles monta um esquema de poder que fica conhecido como "política dos governadores": o Presidente da República dá suporte aos candidatos oficiais nas disputas estaduais e os governadores apóiam seu indicado nas eleições presidenciais. Para dar certo, o plano depende do poder dos coronéis sobre o eleitorado local e do controle da comissão de Verificação de Poderes do Congresso Nacional, responsável pelos resultados eleitorais finais e pela diplomação dos eleitos.
"Café-com-leite" - Com a política econômica voltada à cafeicultura e os governadores garantindo a sustentação das oligarquias regionais, implanta-se a "república do café-com-leite" - alusão à aliança que alterna paulistas e mineiros no poder. Nem o governo de marechal Hermes da Fonseca (1910 a 1914), dominado pelo senador gaúcho Pinheiro Machado e seu programa de "salvações militares", abala aliança. Na verdade, as "salvações" não passam de intervenções do governo federal nos estados (Bahia, Alagoas, Pernambuco, ceará) para substituir as oligarquias de oposição por grupos políticos aliados ao poder central.
Divisões - As primeiras rachaduras nessa estrutura aparecem no final da década de 1910. Em 1918, o paulista Rodrigues Alves é eleito para suceder o mineiro Venceslau Brás. Rodrigues Alves morre antes da posse e paulistas e mineiros não chegam a um acordo para a substituição. Lançam, então, o paraibano Epitácio Pessoa, que governa de 1919 a 1922. Seu sucessor é mineiro Artur Bernardes (1922 a 1926), que não tem a unanimidade de paulistas e mineiros. Bernardes desperta uma oposição militar que desemboca nas revoltas tenentistas, tendo de governar sob estado de sítio. O paulista Washington Luís (1926 a 1930) também assume a presidência sem a sustentação das lideranças de seu estado. Enfrenta o individamento interno e externo do país, a retração das exportações e, a partir de 1929, os problemas provocados pela crise econômica mundial.
Aliança Liberal - Pela política do "café-com-leite", cabe ao PRM indicar o candidato à sucessão de Washington Luís. O partido já tem um nome, o do governador de Minas Gerais, Antônio Carlos. Sustentado pelo PRP, o presidente lança o nome de Júlio Prestes, governador de São Paulo. O gesto rompe o acordo das oligarquias paulista e mineira. Com o apoio do Rio Grande do Sul e da Paraíba, o PRM compõe a Aliança Liberal, que parte para a disputa tendo o gaúcho Getúlio Vargas para presidente e o paraibano João Pessoa para vice. Em abril de 1930, a chapa de Júlio Prestes vence a eleição. Inconformados, os aliancistas fazem a revolução de 1930, que põe fim à República Velha.
"As formas de governo são formas de vida do Estado, revelam o caráter coletivo do seu elemento humano, representam a reação psicológica da sociedade às diversas e complexas influências de natureza moral, intelectual, geográfica, econômica e política através da história." (Darcy Azambuja)
Configura-se uma enorme discussão entre formas de governo e formas de estado. Os alemães denominam forma de estado aquilo que os franceses conhecem como forma de governo.
Como forma de estado, têm-se a unidade dos ordenamentos estatais; a sociedade de Estados( o Estado Federal, a Confederação, etc) e o Estado simples ou Estado unitário.
Como forma de governo, têm-se a organização e o funcionamento do poder estatal, consoante os critérios adotados para a determinação de sua natureza. Os critérios são: a) o número de titulares do poder soberano; b) a separação de poderes e suas relações; c) os princípios essenciais que animam as práticas governativas e o exercício limitado ou absoluto do poder estatal.
República Primeiro período republicano no Brasil, também chamado de I República, e dura de 1889 a 1930. É controlado pelas oligarquias agrárias de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, ligadas à cultura cafeeira.
De 1889 a 1894, o Brasil é dominado pelos setores militares envolvidos diretamente na proclamação da República. Chefe do governo provisório, o marechal Deodoro da Fonseca assume a Presidência em 1891. Desfavorecido pela oposição do Congresso a sua política econômica, Deodoro renuncia em novembro do mesmo ano. Seu vice, Floriano Peixoto, assume o governo e usa o apoio popular para radicalizar a luta contra os monarquistas.
Presidente civil - Republicano histórico, Prudente de |Morais, que governa entre 1894 e 1898, inaugura a fase dos governos civis e a sucessão de presidentes eleitos pelo Partido Republicano Paulista (PRP) - Campos Salles (de 1898 a 1902) e Rodrigues Alves (1902 a 1906) - e pelo Partido Republicano Mineiro (PRM) - Afonso pena (1906 a 1909) e Venceslau Brás (1914 a 1918). Formado pelas oligarquias paulistas, mineira e fluminense, o núcleo central do republicanismo controla as eleições, faz presidentes e domina o país.
Política dos governadores - Com a intenção de garantir o domínio das grandes oligarquias sobre a república, o paulista Campos Salles monta um esquema de poder que fica conhecido como "política dos governadores": o Presidente da República dá suporte aos candidatos oficiais nas disputas estaduais e os governadores apóiam seu indicado nas eleições presidenciais. Para dar certo, o plano depende do poder dos coronéis sobre o eleitorado local e do controle da comissão de Verificação de Poderes do Congresso Nacional, responsável pelos resultados eleitorais finais e pela diplomação dos eleitos.
"Café-com-leite" - Com a política econômica voltada à cafeicultura e os governadores garantindo a sustentação das oligarquias regionais, implanta-se a "república do café-com-leite" - alusão à aliança que alterna paulistas e mineiros no poder. Nem o governo de marechal Hermes da Fonseca (1910 a 1914), dominado pelo senador gaúcho Pinheiro Machado e seu programa de "salvações militares", abala aliança. Na verdade, as "salvações" não passam de intervenções do governo federal nos estados (Bahia, Alagoas, Pernambuco, ceará) para substituir as oligarquias de oposição por grupos políticos aliados ao poder central.
Divisões - As primeiras rachaduras nessa estrutura aparecem no final da década de 1910. Em 1918, o paulista Rodrigues Alves é eleito para suceder o mineiro Venceslau Brás. Rodrigues Alves morre antes da posse e paulistas e mineiros não chegam a um acordo para a substituição. Lançam, então, o paraibano Epitácio Pessoa, que governa de 1919 a 1922. Seu sucessor é mineiro Artur Bernardes (1922 a 1926), que não tem a unanimidade de paulistas e mineiros. Bernardes desperta uma oposição militar que desemboca nas revoltas tenentistas, tendo de governar sob estado de sítio. O paulista Washington Luís (1926 a 1930) também assume a presidência sem a sustentação das lideranças de seu estado. Enfrenta o individamento interno e externo do país, a retração das exportações e, a partir de 1929, os problemas provocados pela crise econômica mundial.
Aliança Liberal - Pela política do "café-com-leite", cabe ao PRM indicar o candidato à sucessão de Washington Luís. O partido já tem um nome, o do governador de Minas Gerais, Antônio Carlos. Sustentado pelo PRP, o presidente lança o nome de Júlio Prestes, governador de São Paulo. O gesto rompe o acordo das oligarquias paulista e mineira. Com o apoio do Rio Grande do Sul e da Paraíba, o PRM compõe a Aliança Liberal, que parte para a disputa tendo o gaúcho Getúlio Vargas para presidente e o paraibano João Pessoa para vice. Em abril de 1930, a chapa de Júlio Prestes vence a eleição. Inconformados, os aliancistas fazem a revolução de 1930, que põe fim à República Velha.
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