Os motivos que levaram a Queda do Império Romano

Oi..Turma do 2 ano ano...Espero que vcs aproveitem este Tema pois será assunto de PROVA OK...Parabéns a Vcs que realmente estão se utilizando do BLOG para ESTUDAR.

DECADÊNCIA E QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE

O que levou o Império Romano a ruir foi o conjunto de crises por qual Roma passou nos primeiros séculos depois de Cristo

O Império Romano é o mais popular entre os impérios
Conquistou dimensões territoriais imensas:

* começou na Europa Central,
* foi para a Europa Oriental,
* chegou à Ásia e,
* dominou também todo o norte da África.

Essa imensidão territorial
Esse enorme domínio imperial
Colocava o cidadão romano como:

* o “Sr. do Mundo”
* o “Sr. do Universo”

Mas um conjunto de crises abateu-se sobre Roma

Essas crises resultaram na destruição do poderoso Império

1° motivo para a decadência do Império Romano

CRISE ECONÔMICA

O SISTEMA ESCREVAGISTA SENDO DESTRIÍDO NA GEMA DA BASE

* desencadeada pelo encarecimento da mão-de-obra escrava
* o escravo era a principal força de trabalho em Roma


Ilustração: Comércio de escravos romanos

E COMO É QUE SE OBTÊM ESCRAVOS?

Por meio das guerras de conquistas:

* os povos conquistados eram escravizados

OU

Por meio do tráfico de escravos

* como ocorreu no Brasil, no período em que a escravidão era legalizada

A ESCRAVIDÃO NÃO SE REPRODUZ
SEXUALMENTE ELA SE REPRODUZ
COM A CONQUISTA DE TERRAS
OU COM O TRÁFICO DE ESCRAVOS

No Império Romano:
A escravidão se reproduzia com as conquistas territoriais
O poderoso Império

* marchava com suas legiões por territórios alheios,
* guerreava e
* dominava as terras,
* os povos conquistados eram colocados na condição de escravidão.

O IMPÉRIO ROMANO FOI LONGE DEMAIS
ALCANÇOU FRONTEIRAS MUITO DISTANTES
E ALCANÇAVA CADA VEZ MAIS...

POR ISSO:

* o exército precisava ser cada vez maior
* o número de efetivos do exército precisava ser cada vez maior
* para manter as conquistas era necessário deixar efetivos do exército nas terras conquistadas, assim:
* o número de efetivos do exército precisava ser ainda maior

SÓ QUE

O Império Romano paralisou as guerras de conquista

OS ESCRAVOS

* tornaram-se escassos, e, por isso,
* tornaram-se mais caros
* com o escravo caro:
- os proprietários de terras têm dificuldade para produzir
- os grandes proprietários não sofrem muito, mas
- os pequenos e médios proprietários quebram, encontrando poucas saídas:
- ou eles vendem a propriedade para os grandes proprietários
- ou eles abandonam a propriedade e vão embora para a urbe
- ou eles resistem até que os grandes proprietários tomem NA MARRA a sua propriedade

ASSIM:

PEQUENOS E MÉDIOS PROPRIETÁRIOS DE TERRAS DESAPARECEM DANDO LUGAR AOS LATIFÚNDIOS. A ECONOMIA DE ROMA, ANTES CARACTERIZADA PELAS CONQUISTAS, PASSA A SER REGIDA PELAS GRANDES PROPRIEDADES:

O LATIFÍNDIO

O latifúndio passa a interferir diretamente na sociedade e na economia romana
O pequeno e o médio proprietário vão viver na cidade: em Roma
O Estado Romano, até então, mantinha uma série de benefícios para os cidadãos romanos
Os moradores de Roma viviam desses benefícios
Os pequenos e médios proprietários que fugiram das dificuldades nas zonas rurais, ao instalarem-se em Roma, começam a requerer tais benefícios, já que também são cidadãos romanos.

* aumenta muito o número de pessoas que vivem dos benefícios sem trabalhar
* a estrutura do Estado Romano começa a ruir
* surgem os problemas:
- Violência
- Estupros
- Doenças

O PODEROSO IMPÉRIO ROMANO COMEÇA A SE DESMANTELAR

* aqueles que fugiram do campo, retornam ao campo

MAS

* não encontram mais terras
* as terras estão nas mãos dos latifundiários

QUEM SÃO OS LATIFUNDIÁRIOS?

* são os senadores
* é a aristocracia senatorial
* aqueles que já controlavam as grandes porções de terras

ENTÃO

Não tem mais terra
O cidadão comum tem de se submeter a uma nova condição

O COLONATO

* Colonato é quando o homem arrenda a terra, ou seja, pega uma fração de terra e trabalha nela.
* Produz nela
* Aí, parte da produção tem que ser entregue para o proprietário da terra em que ele produziu
* Mas uma parte grande, grande mesmo, algo entre 80 e 90% da produção vai toda para o latifundiário.
* O colono, que é quem produziu, fica só com um pouquinho.

SURGE ENTÃO UM NOVO REGIMEN DE TRABALHO

O sistema escravagista foi-se destruindo como um câncer, corroendo as entranhas da ECONOMIA E DA SOCIEDADE romana

2ª motivo para a decadência do Império Romano

CRISES NATURAIS

E FALTA DE

MODERNIZAÇÃO

TECNOLÓGICA

No final do século 3 e, principalmente, da segunda metade do século 4 em diante Roma é acometida por um conjunto de crises:

* invernos muito rigorosos
* pragas
* técnicas rudimentares de produção

Essas crises levam a destruição de colheitas, acarretando:

* a escassez de alimento
* mais fome
* mais doença
* mais violência

3° motivo para a decadência do Império Romano

CRISE SOCIAL

REPÚBLICA = COISA DO POVO

Mas a república romana foi-se elitizando cada vez mais, acarretando em diversas revoltas.

* ocorrências de revoltas de escravos:

Por exemplo:


Spartacus (? - 71 b.C.)

A Revolta de Spartacus (Espártaco): escravo latino nascido na Trácia, originalmente pastor e depois soldado romano, desertor do exército e chefe de uma quadrilha até ser preso e vendido para uma escola de gladiadores (73 a. C) em Cápua, sul da Itália, pertencente ao lanista Lêntulo Baciato, ex-legionário e ex-gladiador. Segundo Plutarco, auxiliado pelos gauleses Crixo e Enómao, ele e vários companheiros conseguiram fugir da escola (73 a.C.) e uniram-se progressivamente a vários outros escravos dos latifúndios vizinhos formando um exército de gladiadores rebeldes, que se refugiaram nos montes escarpados do Vesúvio. Inicia-se, aí, a famosa rebelião de escravos que tentou destruir a estrutura do Império.

* ocorrências de revoltas dos campesinos:

Por exemplo:


As setes colinas de Roma: Aventino (Mons Aventinus); Campidoglio (Mons Capitolinus); Celio (Mons Caelius); Esquilino (Mons Esquilinus); Palatino (Mons Palatinus); Quirinal (Collis Quirinalis); e Viminal (Collis Viminalis).

A Revolta do Monte Aventino: deflagrada em razão da marginalização política, discriminação social e desigualdade econômica que caracterizou a República Romana. A revolta começou ainda no início da República, numa luta entre patrícios e plebeus, e durou aproximadamente 200 anos. Os plebeus, que eram indispensáveis para a composição do exército romano, a partir de 494 a.C. foram abandonando Roma, dirigindo-se ao Monte Aventino, uma região considerada sagrada. Isso foi um duro golpe para a estrutura militar romana. Para retornarem a Roma, os plebeus reivindicaram os seus direitos e exigiram a criação da Magistratura de Tribuno da Plebe com poder de veto sobre as ações que prejudicassem a plebe. Depois de uma longa batalha, os patrícios cederam aos plebeus.

A sociedade romana encontrava-se em convulsão

MAS A GRANDE IMPLOSÃO DESSA
ESTRUTURA SOCIAL DEU-SE COM O
SURGIMENTO DO CRISTIANISMO

A idéia cristã era incompatível com a idéia de escravidão
Primeiramente os romanos perseguiram os cristãos

* os cristãos eram jogados aos leões nos circos
* os romanos se divertiam torturando os cristãos

Mas a fé cristã impressionava os romanos

* os cristãos morriam felizes
* os romanos se espantavam com o comportamento dos cristãos
* os romanos economicamente menos favorecidos foram, aos poucos, se convertendo ao cristianismo
* com o tempo, a aristocracia, seguindo o exemplo da plebe, foi convertendo-se ao cristianismo

SÓ QUE

* os aristocratas não podiam ser colocados na arena, para serem devorados por leões, como era comum fazer com os cristãos.
* situações como essa precisaram ser mudadas.

PORTANTO

* há uma mudança de comportamento entre o Império e os cristãos, o que faz com que
* o cristianismo se instale no Império, mudando a estrutura da sociedade romana

4° motivo para a decadência do Império Romano

CRISE POLÍTICA

Inicia-se uma disputa pelo poder:

SENADO VERSUS GUARDA PRETORIANA

As duas instituições começam a enfraquecer e se destruir

ENTÃO:

DIOCLESIANO:
Determina a TETRARQUIA

* dividindo o poder em quatro

CONSTANTINO:
Levou a capital de Roma para Constantinopla

* para preservar a capital do domínio dos povos bárbaros empenhados em invadir o Império

TEODÓSIO:
Divide o Império Romano em dois:

* Império Romano do Ocidente
* Império Romano do Oriente

O Império Romano do Ocidente cai em domínio dos povos bárbaros germânicos que vinham das estepes pressionados pelos povos hunos, e começaram a invadir as fronteiras naturais do Império Romano:

* O rio Reno, e
* O rio Danúbio

* Lá, fixaram-se os povos bárbaros e
* Lá, os povos bárbaros se sedentarizaram

Temendo que esses bárbaros invadissem ainda mais:

* o Império Romano enviou suas legiões para os locais ocupados pelos bárbaros germânicos

DE UM LADO:

* a legião de romanos segue em direção das fronteiras romanas para barrar os bárbaros germânicos

DO OUTRO LADO:

* encontravam-se os hunos que, liderados por Átila, invadiam as terras dos germânicos, pressionando-os em direção das fronteiras romanas

NO MEIO:

* os bárbaros germânicos estavam prontos para invadir as terras do Império


Sam Ramey como Atila, para a San Francisco Opera

ÁTILA REI DOS HUNOS

Era conhecido como o flagelo de Deus

Era tão boa gente que o povo acreditava que, onde o seu cavalo pisasse nunca mais nascia grama

Com os romanos de um lado e os hunos do outro lado, os germânicos optaram por invadir o Império Romano:

* Invadiram e destruíram o Império Romano

Átila, comandando os hunos, também invadiu e saqueou o Império Romano, mas depois foram embora.

Aí, no vestibular estará escrito assim:

“A causa da queda do Império Romano foi a invasão dos povos bárbaros impulsionado pelos hunos.”

Aí você marca lá: VERDADEIRO
Aí, no outro dia, você fica com a cara de bocó:

— "Ah! por que que tá ERRADO?"

Está errado porque o que levou o Império Romano a ruir foi o conjunto de crises que se abateram sobre Roma:

* A CRISE ECONÔMICA, com a crise do sistema escravagista
* A CRISE SOCIAL, com as revoltas dos escravos e da plebe
* A CRISE POLÍTICA, com as lutas pelo poder
* AS CRISES NA PRODUÇÃO, climáticas de em razão das técnicas rudimentares

AS INVASÕES BÁRBARAS, na realidade, foi o marco da destruição, a gota d’água.

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